Depois de sonhar muito tempo com uma viagem de mochilão, o belo-horizontino Matheus Marques, de 25 anos, finalmente conseguiu partir para a Ásia. Mas, com apenas oito dias em Bangcoc, na Tailândia, ele ou por algo que jamais havia imaginado viver: um terremoto em escala 7,7 de magnitude.
“Quando tava tudo chacoalhando, eu comecei a achar que o mundo estava acabando”, revelou Matheus nas redes sociais. Ao jornal Estado de Minas, o mochileiro contou que estava trabalhando em um computador quando sentiu o ambiente tremer.
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“Eu estava no hostel e comecei a balançar. Achei que era efeito de bebida, mas olhei para os lados e vi o pessoal se olhando”, contou, aos risos.
O epicentro do terremoto foi em Mianmar, às 12h50 (hora local) e 3h20, no horário de Brasília, conforme o Centro Geológico dos Estados Unidos (USGS). Os efeitos do fenômeno foram sentidos na China e na Tailândia.
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O jovem planeja ficar na Tailândia por três meses e o país é só o início da aventura. O terremoto, porém, não atrapalhou os planos. “Sou nômade digital e comecei a viagem pela Tailândia. Depois de três meses, decido para onde vou”, relatou. A intenção dele é viajar por um ano, mas, segundo ele, sempre pode mudar de ideia.
Depois da pandemia de covid-19, Matheus resolveu que iria conseguir um trabalho que o permitisse viajar pelo mundo, e foi assim que entrou na carreira de desenvolvedor. “Eu faço tudo no impulso, sem planejamento, mas sempre foi meu sonho”, contou.
As autoridades tailandesas decretaram estado de emergência na capital, onde o terremoto provocou muitos danos e ao menos três pessoas morreram. Em Bangcoc, próximo de onde Matheus está hospedado, um edifício em construção de mais de 30 andares desabou e pelo menos 43 operários ficaram presos nos escombros, segundo as autoridades.
Um amigo de Matheus ficou curioso com os estragos e tentou chegar perto dos escombros, mas não teve muita história para contar. “A Polícia parou ele na rua, não deixaram ele ir”, contou. À reportagem, o desenvolvedor também contou que o trânsito parou, mas seis horas depois, a cidade está se normalizando. "Ficaram com medo de acontecer de novo", relatou.