A Ucrânia lançou um ataque maciço com drones contra quatro aeródromos militares da Rússia neste sábado (1º/6). De acordo com a imprensa ucraniana, mais de 40 bombardeiros estratégicos russos foram atingidos em regiões consideradas de “retaguarda profunda”, ou seja, distantes da linha de combate.
A ação teria sido conduzida pelo Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU), que não confirmou oficialmente os detalhes da operação. No entanto, uma fonte anônima do SBU citada pelos veículos ucranianos afirmou que o ataque causou danos significativos às forças aéreas russas.
A operação foi batizada de “Web” (ou “Pavutyna”, em ucraniano) e teve como alvo os aeródromos de Dyagilevo (na região de Riazan), Ivanovo (região homônima), Belaya (na Sibéria, a mais de 4 mil km da linha de frente) e Olenya (em Murmansk, a cerca de 2 mil km da fronteira com a Ucrânia). Vídeos atribuídos à operação mostram o que seriam bombardeiros russos em chamas em um local não revelado.
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Entre as aeronaves supostamente atingidas estão modelos estratégicos usados pela Rússia em ataques contra a Ucrânia, como os Tu-95, Tu-160 e Tu-22M3 — todos capazes de lançar mísseis de longo alcance — além do A-50, uma aeronave de radar responsável por identificar ameaças e orientar aviões de combate.
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Apesar das informações divulgadas pela imprensa, autoridades ucranianas e russas ainda não se pronunciaram oficialmente sobre os danos causados. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou apenas que está em reuniões com os Ministérios da Defesa, das Relações Exteriores, o Estado-Maior e o SBU para definir prioridades e tarefas de curto prazo.
Zelensky também mencionou que as decisões estratégicas serão levadas à segunda rodada de negociações entre Ucrânia e Rússia, marcada para esta segunda-feira (2/6), em Istambul. Entre os temas principais para Kiev estão um cessar-fogo, a libertação de prisioneiros e o retorno de crianças deportadas à força pela Rússia.
Veja o vídeo: z4xp
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