{ "@context": "http://www.schema.org", "@graph": [{ "@type": "BreadcrumbList", "@id": "", "itemListElement": [{ "@type": "ListItem", "@id": "/#listItem", "position": 1, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/", "name": "In\u00edcio", "description": "O Correio Braziliense (CB) é o mais importante canal de notícias de Brasília. Aqui você encontra as últimas notícias do DF, do Brasil e do mundo.", "url": "/" }, "nextItem": "/opiniao/#listItem" }, { "@type": "ListItem", "@id": "/opiniao/#listItem", "position": 2, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/opiniao/", "name": "Opinião", "description": "Leia editoriais e artigos sobre fatos importantes do dia a dia com a visão do Correio e de articulistas selecionados ", "url": "/opiniao/" }, "previousItem": "/#listItem" } ] }, { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": "/opiniao/2022/06/5013006-opiniao-do-correio-o-futuro-e-verde.html", "name": "Opinião do Correio: 'O futuro é verde'", "headline": "Opinião do Correio: 'O futuro é verde'", "description": "", "alternateName": "OPINIÃO", "alternativeHeadline": "OPINIÃO", "datePublished": "2022-06-05-0307:00:00-10800", "articleBody": "<p class="texto">O patrimônio ambiental do Brasil é invejável. O país é líder mundial na oferta de água potável, na biodiversidade de fauna e flora, espalhada pelos seis biomas mais conhecidos — Amazônia, caatinga, cerrado, mata atlântica, pampa e pantanal. Nesses diferentes cenários, há fenômenos genuínos, entre eles o da Estação Ecológica de Águas Emendadas, a 50km da Praça dos Três Poderes. Lá, em um mesmo ponto, brotam as nascentes das bacias hidrográficas do Tocantins, ao norte, e a do Paraná-Prata, ao sul.</p> <p class="texto">Trinta anos atrás, o Brasil foi sede da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (Eco92), realizada no Rio de Janeiro, que reuniu representantes de 175 nações, entre 3 e 14 de junho de 1992. O encontro foi marcado pelo consenso de que a vida no planeta dependia de uma profunda revisão do modelo econômico, a fim de não exaurir os recursos naturais.</p> <p class="texto">A mudança ava pela redução da emissão de gases de efeito estufa, responsáveis pelo aquecimento do planeta, e pelos eventos climáticos intensos. Para isso, concluíram os participantes, era indispensável preservar as florestas, a fauna, as fontes hídricas, modificar os hábitos de consumo e garantir bem-estar e qualidade de vida a todos os segmentos da sociedade.</p> <p class="texto">O Brasil, por toda a sua potencialidade ambiental, foi reconhecido, pelas nações mais desenvolvidas, como protagonista das iniciativas indispensáveis para mitigar os impactos antrópicos que colocavam, e ainda colocam, em risco a sobrevivência da humanidade, durante a Conferência do Clima de Paris, em 1995. No encontro, as autoridades brasileiras se destacaram no estabelecimento de metas para reduzir o aquecimento global. Entre elas, estava o combate rigoroso ao desmatamento da Amazônia, a formulação de políticas ambientais para resguardar os demais biomas nacionais, o que implicava, ainda, garantir os direitos e a segurança dos povos originários e tradicionais, alvos seculares dos predadores do meio ambiente.</p> <p class="texto">Os compromissos do Brasil com a preservação da Floresta Amazônica atraiu investimentos externos. Entre 2004 e 2017, o desmatamento na região diminuiu 75%, e levou o país a captar mais de R$ 3 bilhões em doações de países comprometidos com ações para conter o aquecimento global.</p> <p class="texto">Hoje, no Dia Mundial do Meio Ambiente, a imagem do Brasil está invertida. O desmatamento avança na Floresta Amazônia, ora pelos tratores, ora pelo fogo. A vegetação é devastada pelos garimpos, e os cursos d'água contaminados e transformados em ameaça à vida dos povos originários e tradicionais. O país ocupa a quarta posição no ranking mundial de emissores de gases de efeito estufa. O descaso com os direitos humanos das comunidades indígenas e quilombolas constrange as sociedades brasileira e internacional. É preciso mudar, urgentemente, essa realidade. O Brasil deve voltar a liderar a luta pela preservação do meio ambiente. O futuro é verde.</p> <p class="texto"><div class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> </ul> </div></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "", "", "" ], "author": [ ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correiobraziliense5378" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "http://concursos.correioweb.com.br/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } 123y24

Opinião do Correio 6f11 'O futuro é verde'
OPINIÃO

Opinião do Correio: 'O futuro é verde' 2g686t

4t6y3z

O patrimônio ambiental do Brasil é invejável. O país é líder mundial na oferta de água potável, na biodiversidade de fauna e flora, espalhada pelos seis biomas mais conhecidos — Amazônia, caatinga, cerrado, mata atlântica, pampa e pantanal. Nesses diferentes cenários, há fenômenos genuínos, entre eles o da Estação Ecológica de Águas Emendadas, a 50km da Praça dos Três Poderes. Lá, em um mesmo ponto, brotam as nascentes das bacias hidrográficas do Tocantins, ao norte, e a do Paraná-Prata, ao sul.

Trinta anos atrás, o Brasil foi sede da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (Eco92), realizada no Rio de Janeiro, que reuniu representantes de 175 nações, entre 3 e 14 de junho de 1992. O encontro foi marcado pelo consenso de que a vida no planeta dependia de uma profunda revisão do modelo econômico, a fim de não exaurir os recursos naturais.

A mudança ava pela redução da emissão de gases de efeito estufa, responsáveis pelo aquecimento do planeta, e pelos eventos climáticos intensos. Para isso, concluíram os participantes, era indispensável preservar as florestas, a fauna, as fontes hídricas, modificar os hábitos de consumo e garantir bem-estar e qualidade de vida a todos os segmentos da sociedade.

O Brasil, por toda a sua potencialidade ambiental, foi reconhecido, pelas nações mais desenvolvidas, como protagonista das iniciativas indispensáveis para mitigar os impactos antrópicos que colocavam, e ainda colocam, em risco a sobrevivência da humanidade, durante a Conferência do Clima de Paris, em 1995. No encontro, as autoridades brasileiras se destacaram no estabelecimento de metas para reduzir o aquecimento global. Entre elas, estava o combate rigoroso ao desmatamento da Amazônia, a formulação de políticas ambientais para resguardar os demais biomas nacionais, o que implicava, ainda, garantir os direitos e a segurança dos povos originários e tradicionais, alvos seculares dos predadores do meio ambiente.

Os compromissos do Brasil com a preservação da Floresta Amazônica atraiu investimentos externos. Entre 2004 e 2017, o desmatamento na região diminuiu 75%, e levou o país a captar mais de R$ 3 bilhões em doações de países comprometidos com ações para conter o aquecimento global.

Hoje, no Dia Mundial do Meio Ambiente, a imagem do Brasil está invertida. O desmatamento avança na Floresta Amazônia, ora pelos tratores, ora pelo fogo. A vegetação é devastada pelos garimpos, e os cursos d'água contaminados e transformados em ameaça à vida dos povos originários e tradicionais. O país ocupa a quarta posição no ranking mundial de emissores de gases de efeito estufa. O descaso com os direitos humanos das comunidades indígenas e quilombolas constrange as sociedades brasileira e internacional. É preciso mudar, urgentemente, essa realidade. O Brasil deve voltar a liderar a luta pela preservação do meio ambiente. O futuro é verde.

Saiba Mais 321468

Tags 49q2k