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O abandono de animais é uma triste realidade e precisa ser debatido pela sociedade.</p> <p class="texto">A estimativa da Confederação Brasileira de Proteção Animal (CBPA) é de que existam 1,5 milhão de cães e gatos nas ruas do Distrito Federal — praticamente um bicho para cada dois moradores. Em todo o Brasil, seriam 30 milhões. A maior parte vive sem comida, sem abrigo e sem cuidados. Estamos em um país marcado por uma imensa desigualdade social, mas, seja qual for o motivo, o abandono é uma atitude irresponsável e cruel.</p> <p class="texto">Em San Pedro de Atacama, no Chile, autoridades sugeriram o sacrifício de uma parte de cães de rua, após uma brasileira ficar em estado grave depois de ser atacada por uma matilha na semana ada — em outubro, uma guia turística morreu ao não conseguir escapar da agressividade dos bichos. São cerca de 4,5 mil cachorros perambulando pela cidade. Claro que é uma atitude extrema. 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Análise 246w2r Pawta deu sorte; o abandono de animais é uma triste realidade
SOCIEDADE

Análise: Pawta deu sorte; o abandono de animais é uma triste realidade 34i19

A estimativa da Confederação Brasileira de Proteção Animal (CBPA) é de que existam 1,5 milhão de cães e gatos nas ruas do Distrito Federal — praticamente um bicho para cada dois moradores. É um problema que afeta toda a sociedade 2x712g

Pawta, neologismo formado com a junção de pata em inglês (paw) e a última sílaba de pauta, mobilizou a redação do Correio Braziliense nesta semana. Uma repórter e duas estagiárias encontraram a cachorrinha, de estimados 40 dias, abandonada em uma caixa de papelão em frente à sede do jornal, na chuvosa tarde de terça-feira. Como estava suja e faminta, logo se decidiu levá-la ao veterinário. Precisou tomar banho e soro, fazer hemograma e comer para ficar 100%. A conta ficou em R$ 400, devidamente rateada entre alguns jornalistas.

Depois de dormir uma noite em uma casa e a seguinte em outra, ontem, encontrou um lar definitivo. Será cuidada com muito amor e carinho por dona Luzia. Se a breve história de Pawta com os jornalistas do Correio teve um final feliz, o mesmo não pode se dizer do que ocorre diariamente nas ruas do Distrito Federal. O abandono de animais é uma triste realidade e precisa ser debatido pela sociedade.

A estimativa da Confederação Brasileira de Proteção Animal (CBPA) é de que existam 1,5 milhão de cães e gatos nas ruas do Distrito Federal — praticamente um bicho para cada dois moradores. Em todo o Brasil, seriam 30 milhões. A maior parte vive sem comida, sem abrigo e sem cuidados. Estamos em um país marcado por uma imensa desigualdade social, mas, seja qual for o motivo, o abandono é uma atitude irresponsável e cruel.

Em San Pedro de Atacama, no Chile, autoridades sugeriram o sacrifício de uma parte de cães de rua, após uma brasileira ficar em estado grave depois de ser atacada por uma matilha na semana ada — em outubro, uma guia turística morreu ao não conseguir escapar da agressividade dos bichos. São cerca de 4,5 mil cachorros perambulando pela cidade. Claro que é uma atitude extrema. Por isso, é uma tema que precisa ficar no radar das autoridades.

O abandono de animais é um problema que afeta toda a sociedade. Eles, por exemplo, podem transmitir doenças para humanos, como a raiva e a leptospirose. Campanhas de conscientização sobre a importância da adoção não podem ficar restritas apenas ao Dezembro Verde, quando há um sensível aumento de bichos nas ruas por conta das festas de Natal e de réveillon — alguns tutores costumam viajar para encontros familiares e, por não terem com quem deixá-los, acabam largando os pets nas ruas.

Por isso, é mais do que necessária uma política pública efetiva para coibir e reduzir os índices de animais abandonados, além de proporcionar resgate e acolhimento apropriados. As ONGS enfrentam dificuldades para se manterem ativas, sem ajuda de órgãos públicos, dependendo de doação e boa vontade de voluntários, que cobram apenas valores simbólicos — digo isso porque já fui dono de gatos adotados e o custo era mínimo. É mais um problema social de um país marcado por tantas mazelas.

 

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