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Por isso, a difusão massiva de informações sobre as doenças raras é fundamental para que tanto os médicos como a população de modo geral tenham mais conhecimento sobre a doença e estejam alertas aos sintomas, possibilitando que os diagnósticos sejam realizados cada vez mais precocemente, reduzindo os possíveis prejuízos à saúde.</p> <p class="texto">Preocupada com a atenção aos pacientes com doenças pulmonares raras, a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) criou, há mais de 10 anos, uma comissão específica para o tema, sendo uma das primeiras sociedades de especialidades com esse cuidado específico. 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São organizações que desempenham um papel crucial na promoção da conscientização sobre as doenças raras e na defesa dos direitos dos pacientes.<br /></p> <p class="texto"><strong>PAULO FEITOSA</strong><br />Coordenador da Comissão de Doença Pulmonar Avançada e Doenças Raras da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT)</p> <p class="texto"><div class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> <li> <a href="/opiniao/2024/02/6809999-uma-capital-qualquer.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/02/23/daniel_costa_wm8jvqyvyrg_unsplash-35158226.jpg?20240423181308" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Opinião</strong> <span>Uma capital qualquer</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/opiniao/2024/02/6809994-reforma-sobre-a-renda-necessaria-e-urgente.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/02/18/capturar1325-35087388.jpg?20240526110515" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Opinião</strong> <span>Reforma sobre a renda: necessária e urgente</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/opiniao/2024/02/6809923-mauro-boianovsky-o-academico-e-o-humano.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/02/27/pri_2802_site_opini-35214425.jpg" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Opinião</strong> <span>Mauro Boianovsky, o acadêmico e o humano</span> </div> </a> </li> </ul> </div></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/02/27/1200x801/1_pri_2802_opiniao-35214328.jpg?20240227215458?20240227215458", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/02/27/1000x1000/1_pri_2802_opiniao-35214328.jpg?20240227215458?20240227215458", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/02/27/800x600/1_pri_2802_opiniao-35214328.jpg?20240227215458?20240227215458" ], "author": [ { "@type": "Person", "name": "Opinião", "url": "/autor?termo=opiniao" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correio.braziliense" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "/euestudante/concursos/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } 6w733

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Saúde

Dia Mundial das Doenças Raras: conscientizar para diagnosticar precocemente 2b2a51

Os afligidos por essas doenças enfrentam dificuldades semelhantes na sua procura por um diagnóstico, informação relevante e orientação adequada para profissionais qualificado 6i41l

Desde 2008, o Dia Mundial das Doenças Raras é celebrado, anualmente, no último dia de fevereiro, com o objetivo de conscientizar a população a respeito dessas enfermidades que, apesar de raras, atingem coletivamente cerca de 300 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais estimam-se 13 milhões no Brasil.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é considerada Doença Rara aquela que afeta até 65 pessoas em cada 100 mil indivíduos, ou seja, 1,3 para cada 2 mil pessoas. Até o momento, foram mapeados 8 mil tipos de doenças raras, em que 30% dos pacientes morrem antes dos cinco anos de idade; 75% delas afetam crianças e 80% têm origem genética.

Os afligidos por essas doenças enfrentam dificuldades semelhantes na sua procura por um diagnóstico, informação relevante e orientação adequada pelos profissionais qualificados. Questões específicas são igualmente levantadas no o a cuidados de saúde de qualidade, apoio geral social e médico, ligação efetiva entre os hospitais e centros de saúde, bem como na integração profissional e social e na independência.

O pulmão é o órgão com o maior nível de contato com o meio externo, ricamente vascularizado e bastante complexo na sua formação. Temos um grande número de doenças pulmonares raras, muitas delas com diagnósticos tardios, ajudando a piorar o prognóstico e qualidade de vida dos pacientes, das quais podemos citar: linfangioleiomiomatose; deficiência alfa 1 antitripsina; hipertensão arterial pulmonar; fibrose cística; vasculites pulmonares; síndromes hemorrágicas alveolares; bronquiolites; pneumonia eosinofílica idiopática; proteinose alveolar pulmonar; traqueopatias idiopáticas; discinesia ciliar primária; endometriose torácica e pulmões colapsados (pneumotórax catamenial).

A LAM, a fibrose cística e a deficiência de alfa-1 antitripsina, por exemplo, estão entre as doenças raras mais notáveis da Pneumologia, com ampla produção científica e avanços recentes importantes para o diagnóstico e tratamento. No ano ado, o tratamento para fibrose cística no Brasil atingiu um novo patamar ao incluir o trikafta no SUS, medicamento de alto custo que melhora a função pulmonar e o estado nutricional, com consequente redução das internações hospitalares e retirada do paciente da fila de transplantes.

Já a doença de pompe é uma das doenças raras de difícil diagnóstico e o desconhecimento acerca da enfermidade dificulta ainda mais a busca pelo diagnóstico. Por isso, a difusão massiva de informações sobre as doenças raras é fundamental para que tanto os médicos como a população de modo geral tenham mais conhecimento sobre a doença e estejam alertas aos sintomas, possibilitando que os diagnósticos sejam realizados cada vez mais precocemente, reduzindo os possíveis prejuízos à saúde.

Preocupada com a atenção aos pacientes com doenças pulmonares raras, a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) criou, há mais de 10 anos, uma comissão específica para o tema, sendo uma das primeiras sociedades de especialidades com esse cuidado específico. Temos incentivado as ações para melhora e aperfeiçoamento das ações assistenciais para as doenças raras pulmonares que se reflitam em diagnóstico mais ágil, melhor tratamento, acompanhamento e melhora da qualidade de vida dos pacientes.

Neste 29 de fevereiro,  unimos-nos às demais instituições de saúde, nacionais e internacionais, para destacar a importância da qualificação dos profissionais da saúde, investimento na ciência e disponibilidade de serviço de saúde de qualidade para todos. Também nos unimos às diversas organizações não governamentais que trabalham no apoio aos pacientes e seus familiares, fornecendo informações, orientações e e emocional. São organizações que desempenham um papel crucial na promoção da conscientização sobre as doenças raras e na defesa dos direitos dos pacientes.

PAULO FEITOSA
Coordenador da Comissão de Doença Pulmonar Avançada e Doenças Raras da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT)

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