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Em algum momento, as agressões poderiam chegar a um desfecho fatal também.</p> <p class="texto">É um caso atroz seguido de outro. Neste momento, há meninos e meninas sofrendo abusos psicológicos, sendo surrados, estuprados ou assassinados. Vulneráveis em sofrimento profundo, e o socorro não chega. Os espancamentos fatais não costumam ser a primeira violência praticada pelos algozes contra as vítimas. O homicídio geralmente é precedido de uma rotina de agressões. Será que ninguém nunca presenciou os ataques contra essas crianças? Ou viu e não denunciou?</p> <p class="texto">Cessar o sofrimento de crianças e adolescentes é da nossa conta, sim. Na verdade, é um dever de todos nós. Não viremos o rosto ante a crueldade. Pais ou responsáveis agredindo meninos ou meninas não estão "corrigindo", não têm o direito de machucar para "educar", como costumam alegar. Eles têm de ser denunciados.</p> <p class="texto">Se souber ou presenciar agressões, tanto físicas quanto psicológicas, comunique. A denúncias pode ser feita em delegacias e Conselhos Tutelares; pelo Disque 100; site da Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos (www.gov.br/mdh/pt-br/ondh/)), que funciona 24 horas, inclusive em feriados e fins de semana; WhatsApp (61) 99611-0100; ou Telegram (digitar "direitoshumanosbrasil" na busca do aplicativo). 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Artigo 1f6r Rotina de perversidades
Infância

Artigo: Rotina de perversidades 5e101g

O homicida ainda deitou a menina na cama e disse para o garotinho que ela estava dormindo — além de trucidar uma criança, deixou outra profundamente traumatizada 6d2t36

Lara, de 3 anos, não queria tomar banho. E por isso foi brutalmente assassinada pelo padrasto, em São João do Meriti (RJ), no domingo ado. Um dos irmãozinhos dela, de 5, presenciou a sessão de espancamento. O homicida ainda deitou a menina na cama e disse para o garotinho que ela estava dormindo — além de trucidar uma criança, deixou outra profundamente traumatizada. Na delegacia, confessou a barbárie.

Covardes sórdidos assim usam qualquer subterfúgio para massacrar indefesos. No ano ado, em Monte Santo de Minas (MG), um infame espancou até a morte a própria filha, 5, e queimou o corpo dela. À polícia, contou o motivo da perversidade: a menina tinha feito xixi no chão. Em 2022, outra garotinha, também de 5 anos, foi surrada até morrer pelo pai e pela madrasta, em Alagoas, porque urinou na cama. Dois anos antes, em Balneário Camboriú, uma mãe foi presa, acusada de tortura, por ter espancado violentamente o filho, 5, que havia feito xixi nas calças. A babá a denunciou. O Conselho Tutelar descobriu que o garotinho era constantemente surrado. E se a adolescente que cuidava dele não tivesse denunciado? Em algum momento, as agressões poderiam chegar a um desfecho fatal também.

É um caso atroz seguido de outro. Neste momento, há meninos e meninas sofrendo abusos psicológicos, sendo surrados, estuprados ou assassinados. Vulneráveis em sofrimento profundo, e o socorro não chega. Os espancamentos fatais não costumam ser a primeira violência praticada pelos algozes contra as vítimas. O homicídio geralmente é precedido de uma rotina de agressões. Será que ninguém nunca presenciou os ataques contra essas crianças? Ou viu e não denunciou?

Cessar o sofrimento de crianças e adolescentes é da nossa conta, sim. Na verdade, é um dever de todos nós. Não viremos o rosto ante a crueldade. Pais ou responsáveis agredindo meninos ou meninas não estão "corrigindo", não têm o direito de machucar para "educar", como costumam alegar. Eles têm de ser denunciados.

Se souber ou presenciar agressões, tanto físicas quanto psicológicas, comunique. A denúncias pode ser feita em delegacias e Conselhos Tutelares; pelo Disque 100; site da Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos (www.gov.br/mdh/pt-br/ondh/)), que funciona 24 horas, inclusive em feriados e fins de semana; WhatsApp (61) 99611-0100; ou Telegram (digitar "direitoshumanosbrasil" na busca do aplicativo). Ignorar o martírio de meninos e meninas é ser conivente.

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