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Análise 246w2r estiagem histórica e incêndios florestais nos colocam em risco
MEIO AMBIENTE

Análise: estiagem histórica e incêndios florestais nos colocam em risco 1x855

A situação mostra-se dramática na Amazônia. O "pulmão do mundo" está sendo consumido pelas chamas. Dados do Monitor do Fogo, divulgados ontem, indicam que houve um aumento de 132% na área de floresta nativa queimada em agosto, em comparação com 2023 4u1t6s

O Distrito Federal chega hoje a 143 dias sem chuvas. Com isso, 2024 se iguala a 1995 e atinge o terceiro maior período consecutivo de estiagem, ficando atrás apenas de 2004 (147 dias) e de 1963 (163 dias). É o tipo de ranking que ninguém gosta de comemorar. Pelo contrário, deve ser visto como um sinal de alerta para os inúmeros problemas ambientais intensificados nos últimos meses.

Ontem, por exemplo, depois de tanto tempo, tivemos um dia praticamente de céu claro. O acinzentado deu lugar ao azul com algumas nuvens, um cenário bem diferente do que vivemos nas últimas duas semanas, marcadas por uma fumaça densa que colocava em risco a saúde da população. Com a qualidade do ar comprometida, houve um aumento nos casos de síndromes respiratórias.

É importante ressaltar que a fumaça que atingiu a capital federal não se trata de um problema ambiental isolado. Produzida por incêndios florestais em diversas regiões, cobriu boa parte do país, a ponto de interromper voos e reduzir a visibilidade dos pilotos em Mato Grosso e outras unidades da Federação.

Por isso, o impacto das queimadas vai além da destruição da biodiversidade e da perda de carbono armazenado pelas florestas; afeta diretamente a saúde humana, a economia e até mesmo as relações diplomáticas, uma vez que a fuligem pode alcançar países vizinhos, como Argentina e Uruguai. Estamos, literalmente, sufocando.

Como agravante, a situação mostra-se ainda mais dramática na Amazônia. O "pulmão do mundo" está sendo consumido pelas chamas. Dados do Monitor do Fogo, divulgados ontem, indicam que houve um aumento de 132% na área de floresta nativa queimada em agosto, em comparação com 2023. É mais uma evidência de que a situação está saindo do controle das autoridades.

Há também uma relação direta entre as mudanças climáticas e a intensificação dos incêndios na Amazônia. As secas cada vez mais prolongadas e intensas tornam a floresta mais vulnerável ao fogo. Trata-se de uma alteração fundamental no comportamento do nosso ambiente, diretamente relacionada à ação humana.

Na semana ada, em audiência no Senado, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, fez um alerta de que corremos o risco de perder o Pantanal até o fim do século, devido ao aquecimento global. O bioma enfrenta a maior estiagem dos últimos 74 anos. Se medidas drásticas não forem tomadas, o Pantanal rapidamente caminhará para um ponto de não retorno, comprometendo o futuro das próximas gerações. A resposta precisa ser urgente, decisiva e coordenada.

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