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Esses novos laços criam oportunidades e fortalecem nossas relações.</p> <p class="texto">A cooperação entre nações é fundamental, e o Brasil pode ser um parceiro estratégico na transformação da África. Por meio da Embrapa, podemos levar tecnologia, melhorar a produção local e fomentar o desenvolvimento de indústrias. Isso cria empregos e oportunidades tanto para brasileiros quanto para africanos. Estamos falando de algo maior que comércio: estamos falando de desenvolvimento humano e de segurança alimentar.</p> <p class="texto">Esse movimento vai além da estratégia comercial. Embora o comércio seja uma consequência natural, nossa prioridade é ajudar a combater a insegurança alimentar de forma genuína e eficaz. Ajudar países irmãos a se desenvolverem é uma questão de justiça social. 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Artigo 1f6r A África é logo ali
Artigo

Artigo: A África é logo ali 2x5z2l

Nosso papel global é maior do que imaginamos. A agricultura brasileira é uma força transformadora, capaz de mudar realidades, tanto dentro quanto fora do país. Os desafios globais também são nossos 365c2v

Julio Ramos*

Vivemos em um mundo cada vez mais interconectado, onde os desafios ultraam fronteiras e nos levam a uma reflexão sobre nosso papel enquanto nação. O Brasil, com sua enorme capacidade agrícola, tem uma responsabilidade global no combate à insegurança alimentar. Mas, além de produzir, é preciso olhar para as pessoas, suas necessidades e a transformação que podemos promover.

Nos últimos 22 meses, o Brasil alcançou recordes consecutivos na abertura de mercados internacionais. Foram 248 novos mercados, 170 só no último ano. Um feito histórico que fortalece o país no cenário mundial e reflete a capacidade de adaptação e diversificação da nossa produção. Nossa agricultura tornou-se mais sustentável, inclusiva e uma ferramenta de transformação social. Hoje, o Brasil alimenta mais de 1 bilhão de pessoas, mas ainda há muito a fazer.

Há 50 anos, éramos importadores de alimentos. Com investimentos em pesquisa, ciência e inovação, transformamos nossa agricultura. A tropicalização do Cerrado, antes infértil, hoje é um dos maiores celeiros do mundo. Conquistamos a autossuficiência e nos tornamos um dos maiores exportadores de alimentos do planeta.

Nosso território tem 66% de florestas e matas nativas, e temos o compromisso de aumentar essa cobertura com a integração entre pecuária, lavoura e floresta, além do desenvolvimento da agricultura de base florestal. Produziremos mais com sustentabilidade e baixo carbono. O futuro aponta para uma produção que neutralize o carbono e contribua diretamente para o equilíbrio ambiental.

O plano de recuperação de pastagens degradadas, com a meta de recuperar 40 milhões de hectares, é um exemplo de como podemos dobrar nossa produção de grãos de forma sustentável. A população mundial atingirá quase 10 bilhões de pessoas, segundo a FAO. Quem vai alimentar todas essas bocas? O Brasil certamente terá um papel crucial. Mas, além da produção, é essencial garantir que os alimentos cheguem a quem mais precisa. Isso envolve comércio e cooperação.

Parte dessa cooperação é a expansão das adidâncias agrícolas. O Brasil está ampliando sua presença internacional com 11 novas adidâncias, três delas na África: Nigéria, Argélia e Etiópia, que também representará a União Africana. Somam-se às existentes em Angola, África do Sul, Marrocos e Egito, reforçando nossa atuação no continente. Esse movimento demonstra o compromisso do Brasil em promover o comércio e a cooperação técnica, fortalecendo laços e abrindo novas oportunidades.

O mundo está de olho no Brasil, e nós também devemos olhar para o mundo. Visitei a África em quatro ocasiões nos últimos anos e, em cada uma delas, vi o potencial imenso do continente. Entre 2023 e 2024, 10 países africanos abriram mais de 40 novos mercados para produtos brasileiros. A África, com seus mercados emergentes, precisa de atenção. Esses novos laços criam oportunidades e fortalecem nossas relações.

A cooperação entre nações é fundamental, e o Brasil pode ser um parceiro estratégico na transformação da África. Por meio da Embrapa, podemos levar tecnologia, melhorar a produção local e fomentar o desenvolvimento de indústrias. Isso cria empregos e oportunidades tanto para brasileiros quanto para africanos. Estamos falando de algo maior que comércio: estamos falando de desenvolvimento humano e de segurança alimentar.

Esse movimento vai além da estratégia comercial. Embora o comércio seja uma consequência natural, nossa prioridade é ajudar a combater a insegurança alimentar de forma genuína e eficaz. Ajudar países irmãos a se desenvolverem é uma questão de justiça social. O Brasil tem os recursos para isso, e ao contribuir para o desenvolvimento dessas nações, estamos construindo um futuro mais equilibrado para todos.

Nosso papel global é maior do que imaginamos. A agricultura brasileira é uma força transformadora, capaz de mudar realidades, tanto dentro quanto fora do país. Os desafios globais também são nossos. Juntos, podemos enfrentá-los e contribuir para um mundo mais justo, próspero e alimentado.

Secretário-adjunto de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária*

 

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