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Mais satisfação 46142h menos prazer
Opinião

Mais satisfação, menos prazer 2k3869

A cientista dá uma receita que sempre aplico por aqui, na nossa conversa dominical. Encontrar contentamento nas pequenas coisas, nos gestos e afetos do dia a dia 3dhw

A maior fake news que inventaram é que precisamos de prazer a qualquer custo. A ideia de que é necessário nos recompensar sempre e abraçar toda sorte de estímulos prazerosos pode nos levar à ruína. Na minha pequena e essencial lista de resoluções para 2025, ter consciência sobre o momento em que vivemos e buscar o equilíbrio estão no topo.

No impressionante livro Nação dopamina, Anna Lembke, psiquiatra e professora da Escola de Medicina da Universidade Stanford, discorre sobre esta época de excessos, "de o sem precedentes a estímulos de alta recompensa e alta dopamina: drogas, comida, notícias, jogos, compras, sexo, redes sociais". E por aí vai.

Segundo ela, "nossos telefones celulares oferecem dopamina digital 24 horas por dia, 7 dias por semana, para uma sociedade ao mesmo tempo conectada e alheia do que acontece ao redor. Estamos todos vulneráveis ao consumo excessivo e à compulsão". O que fazer com essa informação? Para mim, negar ou relegar a segundo plano não é alternativa. E já que parece impossível nos blindar totalmente dos estímulos, como construir com eles uma relação mais saudável?

A cientista dá uma receita que sempre aplico por aqui, na nossa conversa dominical. Encontrar contentamento nas pequenas coisas, nos gestos e afetos do dia a dia. Destinar mais tempo ao mundo físico e não virtual é parte do tratamento. A conexão real com as pessoas queridas, o olho no olho, os encontros presenciais são o que precisamos para ter o prazer permanente, que não se esgota quando as telas se apagam.

A tecnologia fez e faz um bem danado, impossível de calcular. Está em todas as áreas do saber e da ciência, atuando para o benefício da humanidade. Mas as redes sociais elevaram as doses de ansiedade a níveis jamais vistos e têm afetado sobretudo os mais jovens. É urgente repensar a relação com elas. É possível sim viver fora das redes. Tem muita gente deletando os aplicativos. Mas também podemos estabelecer um tempo saudável para a vida virtual.

Reduzir o meu tempo de telas e fortalecer minhas conexões reais fazem parte dos meus objetivos. Mais do que isso, ter atenção comigo mesma e com meus hábitos para conseguir perceber o quão vulnerável estou a uma overdose de dopamina é tarefa essencial nos dias de hoje. Não há nada no mundo mais prazeroso do que se sentir equilibrada, atenta e presente, vivendo o aqui e o agora com toda a potência que a vida entrega. Desejo para vocês um 2025 de satisfação e contentamento, de equilíbrio e conexão real! 

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