{ "@context": "http://www.schema.org", "@graph": [{ "@type": "BreadcrumbList", "@id": "", "itemListElement": [{ "@type": "ListItem", "@id": "/#listItem", "position": 1, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/", "name": "In\u00edcio", "description": "O Correio Braziliense (CB) é o mais importante canal de notícias de Brasília. Aqui você encontra as últimas notícias do DF, do Brasil e do mundo.", "url": "/" }, "nextItem": "/opiniao/#listItem" }, { "@type": "ListItem", "@id": "/opiniao/#listItem", "position": 2, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/opiniao/", "name": "Opinião", "description": "Leia editoriais e artigos sobre fatos importantes do dia a dia com a visão do Correio e de articulistas selecionados ", "url": "/opiniao/" }, "previousItem": "/#listItem" } ] }, { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": "/opiniao/2025/04/7109451-visao-do-correio-a-urgencia-que-vem-das-estradas.html", "name": "Visão do Correio: A urgência que vem das estradas", "headline": "Visão do Correio: A urgência que vem das estradas", "description": "", "alternateName": "Opinião", "alternativeHeadline": "Opinião", "datePublished": "2025-04-14T06:00:00Z", "articleBody": "<p class="texto">O mês de abril está na metade, mas já é candidato a figurar entre os mais sangrentos de 2025 nas estradas brasileiras. Pelas rodovias federais e estaduais, as ocorrências vão se somando e escancaram a dimensão do problema que o país precisa enfrentar: tão grande quanto o seu próprio território. O impacto das tragédias é devastador, provocando sofrimento e traumas a vítimas e familiares, além de causar altos custos monetários para a sociedade.</p> <p class="texto">Apenas com um breve panorama — sem levantamento oficial —, os casos neste mês assustam. Na última sexta-feira, na BR-040, altura de Curvelo, em Minas Gerais, três pessoas perderam a vida em uma colisão frontal entre um coletivo e um carro. Ainda nas rodovias mineiras, dias antes, o tombamento de um ônibus, na MG-223, vitimou 11 ageiros e feriu 36. Na BR-101, altura de Florianópolis, em Santa Catarina, 21 carros e três carretas foram incendiadas após um caminhão com etanol tombar e explodir, no dia 6, desencadeando um cenário de terror — por milagre, os ocupantes dos automóveis conseguiram escapar das chamas.</p> <p class="texto">No Distrito Federal, a Polícia Rodoviária Federal (PRF), durante a Operação Carnaval, constatou redução no número de acidentes (-7,5%), nas mortes no trânsito (-5,7%) e de feridos (-15,3%). Mas as autuações por alcoolemia ao volante aumentaram 33,5%. Até o momento, o Departamento de Trânsito (Detran-DF) não divulgou um balanço dos acidentes ocorridos na estradas durante o primeiro trimestre deste ano.</p> <p class="texto">Segundo a PRF, no ano ado foram registrados 73.121 acidentes, resultando em 84.489 feridos e 6.160 mortos. Isso significa que 16 pessoas morreram, diariamente, nas BRs em 2024. Esse número é 10% maior em relação ao apresentado pela PRF em 2023. As perdas humanas são irreparáveis e, junto à dor, há o ônus que afeta a saúde e a economia. Segundo estudo da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) e da Houer Concessões, os registros em pistas federais custaram R$ 22,3 bilhões ao Brasil em 2023.</p> <p class="texto">O desafio nacional não é novidade e precisa mobilizar os setores de saúde, infraestrutura e outros. A circulação de mercadorias, especialmente estabelecida pelo modal rodoviário, tem de ser repensada, visto que fora a questão dos fretes e demais gastos incorporados há a enorme ocorrência de eventos trágicos envolvendo veículos de carga. Fortalecer o transporte ferroviário é uma saída segura e eficiente, com potencial para dar conta de garantir o desenvolvimento socioeconômico — e sem os elevados riscos de mortes em acidentes.</p> <p class="texto">Fato é que o Brasil não pode desprezar essa alternativa. Ao contrário: deve fomentar a ampliação dos trilhos pelo país. O Plano Nacional de Ferrovias, que determina a concessão de cinco empreendimentos à iniciativa privada, é um exemplo da negligência com o tema. Com quase 5 mil quilômetros de novas ferrovias e um investimento previsto de aproximadamente R$ 100 bilhões, o projeto está parado no papel – o lançamento, previsto para fevereiro, não aconteceu.</p> <p class="texto">Viabilizar a operação dos trens pelo território brasileiro, respeitando as questões ambientais, é complexo, mas as dificuldades não podem impedir o processo. O governo federal e os investidores de vulto, entre eles os que produzem em grande escala, dão sinais de caminharem na direção do aumento da malha ferroviária, só que é preciso avançar em uma velocidade maior. Desafogar as estradas não é a solução para acabar com os desastres, porém pode significar a diminuição do perigo. Com a produção circulando dentro dos trens e as demais medidas necessárias sendo adotadas, é possível que a estatística de acidentes seja reduzida. O que não se pode mais ar é que o Brasil mantenha tantas famílias destruídas pela realidade mortal das rodovias.</p> <p class="texto"><div class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> <li> <a href="/opiniao/2025/04/7109491-observadf-extensas-jornadas-e-discriminacao-salarial-de-genero-e-raca-no-mercado-de-trabalho-para-jovens.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/04/13/ilustra_trabalho_jovem-49653283.jpg?20250413214004" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Opinião</strong> <span>ObservaDF: extensas jornadas e discriminação salarial de gênero e raça no mercado de trabalho para jovens </span> </div> </a> </li> <li> <a href="/opiniao/2025/04/7109482-semana-s-o-brasil-que-da-certo-se-mostra-a-populacao.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/10/17/whatsapp_image_2024_10_17_at_19_52_09-40784165.jpeg?20250413165743" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Opinião</strong> <span>Semana S: o Brasil que dá certo se mostra à população</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/opiniao/2025/04/7109447-o-principal-limite-ao-poder-de-tributar-reside-na-vontade-popular.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/04/12/opiniao_1404-49573437.jpg?20250413214702" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Opinião</strong> <span>O principal limite ao poder de tributar reside na vontade popular</span> </div> </a> </li> </ul> </div></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/12/02/1200x801/1_whatsapp_image_2024_12_02_at_06_57_13-42398578.jpeg?20250413204056?20250413204056", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/12/02/1000x1000/1_whatsapp_image_2024_12_02_at_06_57_13-42398578.jpeg?20250413204056?20250413204056", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/12/02/800x600/1_whatsapp_image_2024_12_02_at_06_57_13-42398578.jpeg?20250413204056?20250413204056" ], "author": [ { "@type": "Person", "name": "Correio Braziliense", "url": "/autor?termo=correio-braziliense" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correio.braziliense" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "/euestudante/concursos/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } 3r34o

Visão do Correio 3q4l35 A urgência que vem das estradas
Opinião

Visão do Correio: A urgência que vem das estradas 691g5f

A circulação de mercadorias, especialmente estabelecida pelo modal rodoviário, tem de ser repensada, visto que fora a questão dos fretes e demais gastos incorporados há a enorme ocorrência de eventos trágicos com veículos de carga 2q93e

O mês de abril está na metade, mas já é candidato a figurar entre os mais sangrentos de 2025 nas estradas brasileiras. Pelas rodovias federais e estaduais, as ocorrências vão se somando e escancaram a dimensão do problema que o país precisa enfrentar: tão grande quanto o seu próprio território. O impacto das tragédias é devastador, provocando sofrimento e traumas a vítimas e familiares, além de causar altos custos monetários para a sociedade.

Apenas com um breve panorama — sem levantamento oficial —, os casos neste mês assustam. Na última sexta-feira, na BR-040, altura de Curvelo, em Minas Gerais, três pessoas perderam a vida em uma colisão frontal entre um coletivo e um carro. Ainda nas rodovias mineiras, dias antes, o tombamento de um ônibus, na MG-223, vitimou 11 ageiros e feriu 36. Na BR-101, altura de Florianópolis, em Santa Catarina, 21 carros e três carretas foram incendiadas após um caminhão com etanol tombar e explodir, no dia 6, desencadeando um cenário de terror — por milagre, os ocupantes dos automóveis conseguiram escapar das chamas.

No Distrito Federal, a Polícia Rodoviária Federal (PRF), durante a Operação Carnaval, constatou redução no número de acidentes (-7,5%), nas mortes no trânsito (-5,7%) e de feridos (-15,3%). Mas as autuações por alcoolemia ao volante aumentaram 33,5%. Até o momento, o Departamento de Trânsito (Detran-DF) não divulgou um balanço dos acidentes ocorridos na estradas durante o primeiro trimestre deste ano.

Segundo a PRF, no ano ado foram registrados 73.121 acidentes, resultando em 84.489 feridos e 6.160 mortos. Isso significa que 16 pessoas morreram, diariamente, nas BRs em 2024. Esse número é 10% maior em relação ao apresentado pela PRF em 2023. As perdas humanas são irreparáveis e, junto à dor, há o ônus que afeta a saúde e a economia. Segundo estudo da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) e da Houer Concessões, os registros em pistas federais custaram R$ 22,3 bilhões ao Brasil em 2023.

O desafio nacional não é novidade e precisa mobilizar os setores de saúde, infraestrutura e outros. A circulação de mercadorias, especialmente estabelecida pelo modal rodoviário, tem de ser repensada, visto que fora a questão dos fretes e demais gastos incorporados há a enorme ocorrência de eventos trágicos envolvendo veículos de carga. Fortalecer o transporte ferroviário é uma saída segura e eficiente, com potencial para dar conta de garantir o desenvolvimento socioeconômico — e sem os elevados riscos de mortes em acidentes.

Fato é que o Brasil não pode desprezar essa alternativa. Ao contrário: deve fomentar a ampliação dos trilhos pelo país. O Plano Nacional de Ferrovias, que determina a concessão de cinco empreendimentos à iniciativa privada, é um exemplo da negligência com o tema. Com quase 5 mil quilômetros de novas ferrovias e um investimento previsto de aproximadamente R$ 100 bilhões, o projeto está parado no papel – o lançamento, previsto para fevereiro, não aconteceu.

Viabilizar a operação dos trens pelo território brasileiro, respeitando as questões ambientais, é complexo, mas as dificuldades não podem impedir o processo. O governo federal e os investidores de vulto, entre eles os que produzem em grande escala, dão sinais de caminharem na direção do aumento da malha ferroviária, só que é preciso avançar em uma velocidade maior. Desafogar as estradas não é a solução para acabar com os desastres, porém pode significar a diminuição do perigo. Com a produção circulando dentro dos trens e as demais medidas necessárias sendo adotadas, é possível que a estatística de acidentes seja reduzida. O que não se pode mais ar é que o Brasil mantenha tantas famílias destruídas pela realidade mortal das rodovias.

Mais Lidas 72595f