
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dispensou, nesta terça-feira (17/1), 40 militares que atuavam na coordenação de istração do Palácio da Alvorada no regime de gratificação. Já no Gabinete Institucional de Segurança (GSI), que funciona no Palácio do Planalto, foram ao menos três nomes. Também foi incluído um cabo que atuava na Granja do Torto, outra residência presidencial. As portarias com as dispensas pela Secretaria-Geral da Presidência foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU).
Entre os dispensados da segurança da residência oficial do presidente estão militares como sargentos, cabos e soldados. Eles continuam nas Forças Armadas, porém serão lotados em outras atividades.
A medida ocorre dias após o chefe do Executivo ter exposto “desconfiança” em relação à atuação de militares diante dos ataques e depredações de terroristas no 8 de janeiro. Em café da manhã com jornalistas, Lula apontou usar como ajudantes de ordens servidores que já trabalhavam com ele por perda de confiança nos militares.
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“Eu não tenho ajudante de ordens. Os meus ajudantes de ordem são os companheiros que trabalhavam comigo antes. Por que eu não tenho? Eu pego o jornal e vejo o motorista do (ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, General) Heleno dizendo que vai me matar e que eu não vou subir a rampa. Um outro tenente disse que vai me dar um tiro na cabeça e que eu não vou subir a rampa. Como é que eu vou ter uma pessoa na porta da minha sala que pode me dar um tiro">