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O coronel era o responsável pelo comando da tropa no dia da invasão as sedes dos Três Poderes e está detido desde 10 de janeiro no Regimento de Polícia Montada de Taguatinga por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).</p> <p class="texto">Thiago Turbay, advogado do ex-comandante-geral, disse que ao longo da última semana, Vieira apresentou alterações no seu quadro de hipertensão e precisou ser atendido pela equipe médica do local em mais de uma ocasião. Remédios foram usados para controlar os picos de pressão provocados por crises de ansiedade frequentes. 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A petição também afirma que o ex-comandante teria usado de todos os meios de que dispunha para evitar o resultado final das ações dos invasores. Os advogados do militar reclamaram ainda, que não tiveram o à íntegra do processo.</p> <h3>Audiência de custódia</h3> <p class="texto">Em sua audiência de custódia, Vieira contrariou as informações dos órgãos de inteligência e afirmou que “tudo apontava para um ato pacífico” no dia 8 de janeiro. 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E fique bem informado sobre as principais notícias do dia, no começo da manhã. <a href="https://www.getrevue.co/profile/correio-braziliense?utm_campaign=Issue&utm_content=profilename&utm_medium=email&utm_source=Newsletter+do+Correio" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Clique aqui.</a></p> <h3>Cobertura do Correio Braziliense</h3> <p class="texto">Quer ficar por dentro sobre as principais notícias do Brasil e do mundo? Siga o <strong>Correio Braziliense</strong> nas redes sociais. 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Ex 52454m comandante da PMDF teve crises de choro na prisão

Jornal Correio Braziliense t5d1w

ATOS ANTIDEMOCRÁTICOS

Ex-comandante da PMDF teve crises de choro na prisão 4v1d2b

Vieira apresentou alterações no seu quadro de hipertensão e precisou ser atendido pela equipe médica do local em mais de uma ocasião 425v5x

O coronel Fábio Augusto Vieira, ex-comandante geral da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), preso há uma semana sob suspeita de conivência com golpistas, tem, segundo seu advogado, oscilado entre crises de choro e momentos de silêncio profundo. O coronel era o responsável pelo comando da tropa no dia da invasão as sedes dos Três Poderes e está detido desde 10 de janeiro no Regimento de Polícia Montada de Taguatinga por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Thiago Turbay, advogado do ex-comandante-geral, disse que ao longo da última semana, Vieira apresentou alterações no seu quadro de hipertensão e precisou ser atendido pela equipe médica do local em mais de uma ocasião. Remédios foram usados para controlar os picos de pressão provocados por crises de ansiedade frequentes. Colegas e familiares relataram que o coronel tem se mostrado abalado após receber visitas de familiares e que, inclusive, já se negou a fazer refeições.

Vieira foi preso em casa por agentes da Polícia Federal (PF) no último dia 10, menos de 24 horas após ter sido exonerado do comando-geral da PM pelo interventor Ricardo Cappelli, e não ofereceu resistência quando os agentes da PF chegaram. O ex-comandante foi substituído pelo coronel Klepter Rosa Gonçalves.

A defesa de Vieira já fez o pedido de liberdade e argumentou a "inexistência de omissão pessoal do coronel Fábio Augusto Vieira com relação à estruturação da segurança no dia 8, uma vez que o planejamento técnico da operação não estava dentro de suas atribuições, mas a cargo do Departamento de Operações". A petição também afirma que o ex-comandante teria usado de todos os meios de que dispunha para evitar o resultado final das ações dos invasores. Os advogados do militar reclamaram ainda, que não tiveram o à íntegra do processo.

Audiência de custódia 6o41

Em sua audiência de custódia, Vieira contrariou as informações dos órgãos de inteligência e afirmou que “tudo apontava para um ato pacífico” no dia 8 de janeiro. Na véspera dos ataques, no entanto, o ministro da Justiça, Flávio Dino, alertou o governador afastado do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), a respeito da chegada em Brasília de “uma intensa movimentação de pessoas inconformadas com os resultados das eleições”.

No pedido de prisão, o ministro Alexandre de Moraes afirmou que os comportamentos de Vieira e do então secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres, “são gravíssimos e podem colocar em risco, inclusive, a vida do presidente da República, dos deputados federais e senadores e dos ministros do Supremo”.

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