{ "@context": "http://www.schema.org", "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": "/politica/2023/01/5068749-entidade-pede-a-barroso-que-garanta-retirada-de-invasores-de-territorio-yanomami.html", "name": "Entidade pede a Barroso que garanta retirada de invasores de Território Yanomami", "headline": "Entidade pede a Barroso que garanta retirada de invasores de Território Yanomami", "alternateName": "Crise", "alternativeHeadline": "Crise", "datePublished": "2023-01-25-0313:03:00-10800", "articleBody": "<p class="texto">Em ação que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) desde 2020, a <a href="/brasil/2021/05/4924072-entidade-pede-ao-stf-retirada-de-invasores-de-terra-yanomami.html" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Articulação dos Povos Indígenas do Brasil</a> (Apib) requereu na noite desta terça-feira (24/1) nova intervenção por parte do relator do processo, ministro Luís Roberto Barroso. A entidade e o PCdoB são autores do processo, adstrito à Arguição de Preceito Fundamental 709 (ADPF 709) apresentada durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).<br /></p> <p class="texto">A petição recém-protocolada pede que “seja realizada a desintrusão completa e imediata das terras indígenas [...] com destaque para a emergência Yanomami, assim como Karipuna, Uru-Eu-Wau-Wau, Kayapó, Araribóia, Mundurucu e Trincheira Bacajá”, e também a determinação “à União a abertura de créditos extraordinários para garantir a exequibilidade da decisão, garantindo recursos mínimos para as operações”.</p> <ul> <li><a href="/brasil/2023/01/5068665-procuradores-dizem-que-crise-dos-yanomamis-e-resultado-de-esquema-de-corrupcao.html" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Procuradores dizem que crise dos ianomâmis é resultado de esquema de corrupção</a><br /></li> <li><a href="/brasil/2023/01/5068567-ibama-ignorou-plano-contra-invasao-de-garimpeiros-na-terra-dos-yanomami.html" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Ibama ignorou plano contra invasão de garimpeiros na terra dos Yanomami</a><br /></li> </ul> <p class="texto"></p> <p class="texto">As três últimas manifestações monocráticas do relator na APDF datam de junho e outubro de 2022. 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A outra, do mesmo mês, cita Polícia Federal (PF), Agência Nacional de Telefonia (Anatel) e Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), e declara multa ao eventual descumprimento das instituições.</p> <p class="texto">Por fim, na de novembro, Luís Roberto Barroso requer dados de órgãos responsáveis pela saúde indígena, como a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), e que se intime a Apib e o Ministério Público Federal (MPF) para se manifestarem sobre o Plano Operacional de Atuação Integrada pertinente à TI Yanomami.</p> <h3>Garimpo</h3> <p class="texto">Na petição desta terça-feira, a Apib argumenta que as atividades de garimpo afetam 273 de 350 comunidades Yanomami. “Desde 2020, diversos polos-base de saúde foram invadidos e fechados por eles, obstruindo a prestação de assistência médica a, pelo menos, 3.485 indígenas. O resultado da inativação dos centros de saúde se traduz, por exemplo, na morte de 6 crianças indígenas em 20 dias — por motivos que poderiam ser evitados caso houvesse assistência sanitária disponível.”</p> <p class="texto">Estudos de monitoramento realizado pela Hutukara Associação Yanomami (HAY), de dezembro de 2021 até agosto de 2022, apontam que a área impactada pelo garimpo cresceu mais de 1.100 hectares, representando uma variação de 135% durante o período.</p> <h3>Cobertura do Correio Braziliense</h3> <p class="texto">Quer ficar por dentro sobre as principais notícias do Brasil e do mundo? Siga o <strong>Correio Braziliense</strong> nas redes sociais. Estamos no <a href="https://twitter.com/correio" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Twitter</a>, no <a href="https://www.facebook.com/correiobraziliense" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Facebook</a>, no <a href="https://www.instagram.com/correio.braziliense/" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Instagram</a>, no <a href="https://www.tiktok.com/@correio.braziliense" target="_blank" rel="noopener noreferrer">TikTok</a> e no <a href="https://www.youtube.com/channel/UCK3U5q7b8U8yffUlblyrpRQ" target="_blank" rel="noopener noreferrer">YouTube</a>. 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Jornal Correio Braziliense t5d1w

Crise

Entidade pede a Barroso que garanta retirada de invasores de Território Yanomami 3n4h2j

Petição apresentada na noite desta terça-feira (24/1) ao STF requer "a desintrusão completa e imediata das terras indígenas [...]." Denúncias da Apib foram feitas ainda em 2020, na gestão Bolsonaro h3l3p

Em ação que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) desde 2020, a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) requereu na noite desta terça-feira (24/1) nova intervenção por parte do relator do processo, ministro Luís Roberto Barroso. A entidade e o PCdoB são autores do processo, adstrito à Arguição de Preceito Fundamental 709 (ADPF 709) apresentada durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A petição recém-protocolada pede que “seja realizada a desintrusão completa e imediata das terras indígenas [...] com destaque para a emergência Yanomami, assim como Karipuna, Uru-Eu-Wau-Wau, Kayapó, Araribóia, Mundurucu e Trincheira Bacajá”, e também a determinação “à União a abertura de créditos extraordinários para garantir a exequibilidade da decisão, garantindo recursos mínimos para as operações”.

As três últimas manifestações monocráticas do relator na APDF datam de junho e outubro de 2022. Em junho, uma das determinações do ministro foi voltada ao assassinato do jornalista Dom Philips e do indigenista Bruno Pereira, mortos no ano ado na região. A outra, do mesmo mês, cita Polícia Federal (PF), Agência Nacional de Telefonia (Anatel) e Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), e declara multa ao eventual descumprimento das instituições.

Por fim, na de novembro, Luís Roberto Barroso requer dados de órgãos responsáveis pela saúde indígena, como a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), e que se intime a Apib e o Ministério Público Federal (MPF) para se manifestarem sobre o Plano Operacional de Atuação Integrada pertinente à TI Yanomami.

Garimpo 4r4g26

Na petição desta terça-feira, a Apib argumenta que as atividades de garimpo afetam 273 de 350 comunidades Yanomami. “Desde 2020, diversos polos-base de saúde foram invadidos e fechados por eles, obstruindo a prestação de assistência médica a, pelo menos, 3.485 indígenas. O resultado da inativação dos centros de saúde se traduz, por exemplo, na morte de 6 crianças indígenas em 20 dias — por motivos que poderiam ser evitados caso houvesse assistência sanitária disponível.”

Estudos de monitoramento realizado pela Hutukara Associação Yanomami (HAY), de dezembro de 2021 até agosto de 2022, apontam que a área impactada pelo garimpo cresceu mais de 1.100 hectares, representando uma variação de 135% durante o período.

Cobertura do Correio Braziliense 5f31

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