
O diretor de proteção especial do Ministério do Desenvolvimento Social, Regis Spindola, detalhou, nesta terça-feira (14/11), os esforços para amparar os repatriados que vieram da Faixa de Gaza e chegaram ao Brasil na noite de segunda-feira (13). Spindola declarou que, do ponto de vista da assistência social, o foco foi reunir esforços para conceder benefícios que possam auxiliar o recomeço do grupo no país.
“Realizamos atendimentos necessários para inclusão das famílias e dos indivíduos na rede socioassistencial. Então, essa inclusão consiste no o ao programa Bolsa Família, ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) naquelas situações que assim decorrer, como pessoas idosas, com deficiência, que estejam no critério deste benefício. E toda a parte que envolve o encaminhamento daqueles que não vão retornar, neste momento, para a convivência familiar e vão requerer algum tipo de proteção no estado, no sentido do acolhimento institucional em abrigo”, explicou o diretor.
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Segundo Spindola, mesmo antes da chegada do grupo, a pasta já estava levantando as necessidades e mapeando demandas das famílias, o que acabou preparando as equipes do governo que agora acompanham os repatriados. “Então, a gente já tem uma dimensão de qual é o destino de cada uma (das pessoas), para que a gente também possa mobilizar a rede local de assistência social desses municípios e estados para onde essas famílias estarão para que se proceda toda a inserção necessária de acompanhamento”.
“Essa integração (dos repatriados no Brasil) vai se dar a partir das unidades públicas que nós temos na política de assistência social, como, por exemplo, o Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas) e no Centro de Referência Média de Assistência Social (Cras)”, pontuou o diretor.
O diretor do MDS afirmou que cinco famílias pedirão acolhimento e serão encaminhadas para as instituições parceiras da pasta no interior de São Paulo, que foram previamente visitadas para avaliar as condições de habitabilidade, infraestrutura e segurança. Cada família terá uma unidade no abrigo e, ao todo, 14 serão encaminhadas para o local. O grupo de repatriados conta com 17 crianças e adolescentes.
“Uma família composta por duas pessoas, que inicialmente iriam para a integração familiar no estado do Rio Grande do Sul, mas a partir dos atendimentos realizados com as equipes especializadas, identificamos a necessidade delas permanecerem por um período de proteção em acolhimento, de forma voluntária, de forma aceita por elas mesmo e elas vão ar primeiro pelo acolhimento no interior de São Paulo e, posteriormente, se o encaminhamento seguir esse fluxo irão para sua família”, contou Spindola.
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