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Entre os partidos de centro, também há insatisfação no MDB e no União Brasil — esse último é um dos partidos da base com menos engajamento com as pautas do governo, porém, deve comandar o Senado e Câmara no ano que vem.</p> <p class="texto">Soma-se, ainda, a pressão para que os dois principais partidos do Centrão — PP e Republicanos — ampliem sua presença no primeiro escalão de Lula, atualmente restrita a um ministério para cada legenda. Uma das alternativas vistas como viável pelo Centrão é a ida do atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para um cargo na Esplanada. Quando perguntado sobre um possível convite, Lira muda de assunto. “Não falo sobre isso, nunca tratei disso”, costuma dizer a jornalistas que cobrem as atividades legislativas. Mas é pouco provável, depois da aprovação de praticamente toda a pauta de projetos de interesse do governo neste esforço concentrado, que Lira fique de fora de um rearranjo istrativo. Só falta o convite.</p> <p class="texto">Apesar de evitar o tema, Lira é um dos principais defensores da ideia de uma reforma ministerial, segundo apuração do <strong>Correio</strong>. Para ele, com uma nova correlação de forças, o Executivo poderá evitar problemas como os enfrentados pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na condução das propostas de corte de gastos e de regulamentação da reforma tributária. 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Centrão em cena 736047 os bastidores da reacomodação ministerial
Governabilidade

Centrão em cena: os bastidores da reacomodação ministerial 6vi6q

PSD, MDB, União Brasil, PP e Republicanos se sentem pouco representados no governo Lula e querem uma redistribuição de cargos que reflita o apoio dado pelas legendas neste ano às pautas de interesse do governo no Congresso 5h4s4u

Com o fim do esforço concentrado, que encerra o ano legislativo, deputados e senadores voltam para suas bases sem abdicar das articulações políticas. A bola da vez, candidata a principal "flor do recesso" (especulações que ganham força na entressafra parlamentar) e que deverá concentrar as atenções dos políticos em janeiro, é a possibilidade cada vez mais concreta de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva promover uma reforma ministerial para reorganizar a base de apoio ao governo no Congresso. A expectativa é que a reestruturação istrativa na Esplanada saia antes da posse dos novos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, e acomode de uma forma mais equilibrada os partidos de centro que afiançam apoio ao Palácio do Planalto. 

 Essa reacomodação é considerada essencial para que a base governista represente o tamanho de cada legenda aliada. A reforma ministerial incluiria mudanças no chamado time palaciano — ministros "da casa", que trabalham diretamente ligados ao presidente Lula em pastas como Relações Governamentais (ocupada por Alexandre Padilha), Casa Civil (que tem Rui Costa como titular), Comunicação Social (Paulo Pimenta), e Secretaria-Geral da Presidência (Márcio Macêdo).

Um cacique do Centrão, ouvido pela reportagem, traduziu o sentimento das lideranças de que, atualmente, a composição do ministério não reflete a correlação de forças no Parlamento. Um dos casos de sub-representação é o PSD, de Gilberto Kassab (SP), que detém as pastas de Minas e Energia, da Agricultura, e da Pesca. Para interlocutores do partido, os ministros atuais não representam a dimensão da legenda — Alexandre Silveira (Minas e Energia ) e Carlos Fávaro (Agricultura) são considerados escolhas pessoais do presidente Lula, enquanto o ministério da Pesca, com André de Paula, tem pouca visibilidade e baixo orçamento. Segundo fontes do Palácio do Planalto, há a expectativa de que Lula arrume uma vaga para o atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), na nova composição ministerial. 

Por outro lado, também há queixas em relação à presença maciça de petistas na Esplanada, enquanto, na Câmara dos Deputados, a legenda do presidente Lula tem menos de 15% das 513 cadeiras. Entre os partidos de centro, também há insatisfação no MDB e no União Brasil — esse último é um dos partidos da base com menos engajamento com as pautas do governo, porém, deve comandar o Senado e Câmara no ano que vem.

Soma-se, ainda, a pressão para que os dois principais partidos do Centrão — PP e Republicanos — ampliem sua presença no primeiro escalão de Lula, atualmente restrita a um ministério para cada legenda. Uma das alternativas vistas como viável pelo Centrão é a ida do atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para um cargo na Esplanada. Quando perguntado sobre um possível convite, Lira muda de assunto. “Não falo sobre isso, nunca tratei disso”, costuma dizer a jornalistas que cobrem as atividades legislativas. Mas é pouco provável, depois da aprovação de praticamente toda a pauta de projetos de interesse do governo neste esforço concentrado, que Lira fique de fora de um rearranjo istrativo. Só falta o convite.

Apesar de evitar o tema, Lira é um dos principais defensores da ideia de uma reforma ministerial, segundo apuração do Correio. Para ele, com uma nova correlação de forças, o Executivo poderá evitar problemas como os enfrentados pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na condução das propostas de corte de gastos e de regulamentação da reforma tributária. Mas ele reconhece que, ao fim e ao cabo, Haddad atingiu o objetivo da equipe econômica, que era o de preservar os principais pontos dos dois pacotes.

 

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