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'O desafio agora é a manutenção' 515o3e diz embaixador da Suíça sobre restauração do relógio
8 DE JANEIRO

'O desafio agora é a manutenção', diz embaixador da Suíça sobre restauração do relógio 3e5q63

Ao Correio, o embaixador Pietro Lazzeri explicou o processo de restauração do relógio pertencente a Dom João VI, danificado nos ataques de 8 de janeiro 45i3l

O embaixador da Suíça no Brasil, Pietro Lazzeri, explicou nesta quarta-feira (8/1) que o país europeu viu na restauração do relógio pertencente a Dom João VI uma oportunidade para “mostrar o que sabe fazer”, e ajudar a cuidar do patrimônio histórico brasileiro.

A peça foi lançada ao chão e quebrada por um dos bolsonaristas que invadiu o Palácio do Planalto durante os atos de 8 de janeiro de 2023. A Suíça, país conhecido pela excelência na fabricação de relógios, se ofereceu para realizar o reparo sem custo ao governo brasileiro.

Em entrevista ao Correio, Lazzeri afirmou que o relógio foi restaurado à sua condição original, mas é “um idoso com mais de 300 anos” e precisa de manutenção rigorosa. O item foi confeccionado com peças de bronze e até de casco de tartaruga, o que foi descoberto durante a reparação. O relógio de mesa foi fabricado por Balthazar Martinot e André Boulle no século XVII, presenteado ao rei de Portugal Dom João VI e trazido para o Brasil em 1808.

Como foi o processo de restauração?

Depois dos eventos de 8 de janeiro, a Suíça, em cooperação com a Audemars Piguet, produtora de relógio histórica suíça, ofereceu a sua cooperação para restaurar o relógio. Foi necessário estabelecer um acordo bilateral entre a Suíça e o Brasil. O relógio foi transportado para a Suíça, com o correio diplomático, e Audemars Piguet reuniu os melhores especialistas relojoeiros que existem.

O que foi necessário para restaurá-lo?

O relógio é um idoso, né. Ele precisa de todo o cuidado necessário. Então, especialistas de mecanismos, dessa parte em tartaruga… Foram necessárias mais de mil horas de trabalho desses especialistas, e todo o time foi coordenado pela Audemars Piguet. O relógio voltou a funcionar, está funcionando, e agora o desafio é a manutenção.

Ele precisa de mais cuidado por ter sido recuperado?

Ele foi restaurado, levando a uma situação, eu diria, como aquela original. Agora, claro, como eu falei: ele é um idoso, que tem mais de 300 anos. Então você tem que cuidar dele, tem procedimentos. Uma coisa importante foi que também a Suíça formou alguns funcionários brasileiros para cuidar do relógio. Não é só a restauração, mas também como cuidar e manter ele assim.

O que motivou a Suíça a se oferecer para a restauração?

Somos o país do relógio. Temos a experiência. E, sobretudo, o espírito nosso foi de cuidar do patrimônio histórico. É fundamental, porque é cuidar da identidade de um país. Nós temos essa experiência de restaurar relógios antigos, então isso foi uma ótima oportunidade também para compartilhar o que a gente sabe fazer.

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