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Moraes autoriza a visita de 24 parlamentares a Braga Netto na prisão 

Ex-ministro de Jair Bolsonaro está preso desde o ano ado por suspeita de interferência na investigação de golpe de Estado

Denunciado como um dos líderes do plano golpista, Braga Netto está preso desde 14 de dezembro -  (crédito: Fernando Frazão/Agencia Brasil)
Denunciado como um dos líderes do plano golpista, Braga Netto está preso desde 14 de dezembro - (crédito: Fernando Frazão/Agencia Brasil)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou, nesta quinta-feira (10/3), a visita de 24 parlamentares ao general Walter Braga Netto na prisão. De acordo com a decisão, eles deverão respeitar as normas da 1ª Divisão do Exército, na Vila Militar do Rio de Janeiro, local onde o ex-ministro de Jair Bolsonaro está detido.

Braga Netto está preso desde 14 de dezembro do ano ado por suspeita de interferência na investigação da Polícia Federal sobre a tentativa de golpe de Estado. O militar também virou réu no Supremo por suposta participação no esquema criminoso. 

O pedido para as visitas foi enviado pelo senador Izalci Lucas (PL-DF) e pelo líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante. Outros 22 parlamentares também tiveram autorizações concedidas. 

Confira:

  • Sóstenes Cavalcante;

  • Izalci Lucas;

  • Plínio Valério

  • Rogério Marinho

  • Chico Rodrigues

  • Marcio Bittar

  • Luis Carlos Heinze

  • Hamilton Mourão

  • Marcos Rogério

  • Sérgio Moro

  • Eduardo Girão

  • Laercio Oliveira

  • Nelsinho Trad

  • Mecias De Jesus

  • Romario Faria

  • Alan Rick

  • Jorge Kajuru

  • Cleitinho Azevedo

  • Styvenson Valentim

  • Teresa Cristina

  • Zequinha Marinho

  • Dr. Hiran

  • Carlos Portinho

  • Damares Alves

Walter Braga Netto é acusado de ser o financiador do plano golpista. O tenente-coronel Mauro Cid denunciou que o general e o ex-secretário de Comunicação do ex-presidente Jair Bolsonaro Fabio Wajngarten e tentaram obter informações sobre o conteúdo de seus primeiros depoimentos à Polícia Federal. 

A prisão de Braga Netto foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes no inquérito que apura a tentativa de golpe de Estado para manter Bolsonaro no poder mesmo após sua derrota eleitoral em 2022. O trama também previa o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do próprio integrante do STF. Além de planejar deslegitimar o processo eleitoral, o grupo é acusado de financiar atos antidemocráticos que culminaram nos ataques de 8 de janeiro às sedes dos Três Poderes, em Brasília. 

Na delação premiada, Cid indicou que o dinheiro para o plano de matar as autoridades foi entregue em uma sacola de vinho pelo ex-ministro Walter Braga Netto. O montante teria sido entregue aos chamados "Kids Pretos", das forças especiais do Exército. Eles seriam os responsáveis por executar o plano. 







postado em 10/04/2025 18:40
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