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Em seu discurso, defendeu a unidade da região, aumento do comércio interno e a solução pacífica de conflitos, e pediu que a Celac indique uma mulher para o cargo de secretária-geral da Organização das Nações Unidas (ONU).</p> <ul> <li dir="ltr"> <p dir="ltr"><strong>Leia também: <a href="/politica/2025/04/7100130-lula-confirma-participacao-na-cupula-da-celac-em-honduras.html" target="_blank">Lula confirma participação na Cúpula da Celac, em Honduras</a></strong></p> </li> </ul> <p dir="ltr">“Agora, a nossa autonomia está novamente em cheque. Tentativas de restaurar antigas hegemonias pairam sobre a nossa região. 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Também defendeu expandir o sistema de pagamentos em moedas locais. Para Lula, a aproximação entre os países aumenta a proteção contra medidas unilaterais, como a dos EUA.</p> <p dir="ltr">“Se seguirmos separados, a comunidade latino-americana e caribenha corre o risco de regressar a uma condição de zona de influência em uma nova divisão do globo entre superpotências. O momento exige que deixemos as diferenças de lado”, acrescentou ainda o presidente.</p> <p dir="ltr">Lula defendeu, em seu discurso, que a cooperação deve ocorrer em três eixos: defesa da democracia; <a href="/brasil/2025/01/7048506-lula-cobra-das-nacoes-ricas-dinheiro-prometido-para-preservacao-ambiental.html" target="_blank">mudanças climáticas</a>; e comércio. 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'Guerras comerciais não têm vencedores' 484ga diz Lula na Celac
Tarifaço

'Guerras comerciais não têm vencedores', diz Lula na Celac 2j6h5l

Em discurso a países da América Latina e do Caribe,em Honduras, o petista defendeu que a região precisa se unir contra as mudanças na política externa dos EUA que afetam o continente 666z2t

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou nesta quarta-feira (9/4) que não há vencedores em uma guerra tarifária, e que a América Latina e o Caribe precisam se unir contra a nova política externa dos Estados Unidos, chefiada pelo presidente Donald Trump.

O petista participou da 9ª Cúpula da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) em Honduras. Em seu discurso, defendeu a unidade da região, aumento do comércio interno e a solução pacífica de conflitos, e pediu que a Celac indique uma mulher para o cargo de secretária-geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

“Agora, a nossa autonomia está novamente em cheque. Tentativas de restaurar antigas hegemonias pairam sobre a nossa região. A liberdade e a autodeterminação são as primeiras vítimas em um mundo sem regras multilateralmente acordadas”, discursou o presidente.

“Migrantes são criminalizados e deportados sob condições degradantes. Tarifas arbitrárias que desestabilizam a economia internacional e elevam os preços. A história nos ensina que guerras comerciais não têm vencedores”, acrescentou.

Um dos tópicos defendido pelo chefe do Executivo é o aumento do comércio entre os países do bloco. Segundo ele, apenas 14% das transações ocorrem entre os 33 países-membros da Celac. Também defendeu expandir o sistema de pagamentos em moedas locais. Para Lula, a aproximação entre os países aumenta a proteção contra medidas unilaterais, como a dos EUA.

“Se seguirmos separados, a comunidade latino-americana e caribenha corre o risco de regressar a uma condição de zona de influência em uma nova divisão do globo entre superpotências. O momento exige que deixemos as diferenças de lado”, acrescentou ainda o presidente.

Lula defendeu, em seu discurso, que a cooperação deve ocorrer em três eixos: defesa da democracia; mudanças climáticas; e comércio. Ele lembrou ainda que o Brasil está desenvolvendo cinco rotas de integração sul-americanas, uma série de rodovias, ferrovias e portos que vão ligar o Atlântico ao Pacífico, e também ao Caribe.

Lula quer paz na região 2t3536

O chefe do Executivo também afirmou que a região deve continuar sem conflitos armados. “Não queremos  guerra nem genocídio. Precisamos de paz, desenvolvimento e livre comércio. Manter a América Latina e Caribe como zona de paz significa trabalhar para que o uso da força não se sobreponha à resolução pacífica de conflitos”, enfatizou.

A maior tensão ocorre atualmente entre Venezuela e Guiana, que disputam a região de Essequibo, atualmente da Guiana. O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, que não participou da Cúpula, chegou a ameaçar uma invasão militar.

“Não podemos nos omitir em face ao embargo a Cuba, das sanções quanto à Venezuela, e do caos social no Haiti”, disse Lula.

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O presidente também defendeu que a Celac se una para indicar uma mulher para o cargo de secretária-geral da ONU, cuja eleição ocorre no ano que vem. A indicação ocorre com rotatividade entre regiões, e caberá à América Latina e ao Caribe em  2026. O Brasil lidera a negociação para uma declaração especial da Celac sobre o tema.

Entre os chefes de Estado que participam da Cúpula estão: Claudia Sheinbaum (México), Gustavo Petro (Colômbia), Yamandú Orsi (Uruguai), Miguel Díaz-Canel (Cuba), Luís Arce (Bolívia), e a anfitriã Xiomara Castro (Honduras).

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