
Nesta terça (6/5) e quarta-feira (7), os ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) irão analisar as acusações a sete denunciados — militares e um policial federal — que fazem parte do Núcleo 4, responsável por produzir desinformação sobre as urnas eletrônicas, rear material para influenciadores digitais e ataques a autoridades.
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Os denunciados também são acusados de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, envolvimento em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração do patrimônio tombado.
A denúncia alega que o grupo foi designado por Bolsonaro para coordenar as estratégias de desinformação.
São denunciados os majores da reserva do Exército Ailton Gonçalves Moraes Barros e Ângelo Martins Denicoli; Carlos Cesar Moretzsohn Rocha, engenheiro e presidente do Instituto Voto Legal; Giancarlo Gomes Rodrigues, subtenente do Exército e ex-chefe do Batalhão de Operações Psicológicas do Exército; Guilherme Marques de Almeida, tenente-coronel do Exército; Marcelo Araújo Bormevet, agente da Polícia Federal; e Reginaldo Vieira de Abreu, coronel do Exército
Segundo a PGR, “eles propagaram notícias falsas sobre o processo eleitoral e realizaram ataques virtuais a instituições e autoridades que ameaçavam os interesses do grupo”. Para o procurador-geral, “todos estavam cientes do plano maior da organização e da eficácia de suas ações para a promoção de instabilidade social e consumação da ruptura institucional”.
O STF já tornou 14 acusados réus, dos núcleos 1 e 2, entre eles o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ). O núcleo 3 terá denúncia analisada ainda em maio.
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