O Rio se tornou capital do Brasil em 1763, substituindo Salvador, por estar mais próximo das regiões ricas em ouro. Manteve-se como capital durante o Império do Brasil (1822-1889), tornando-se o centro político e econômico do país
Após a Proclamação da República, em 1889, o Rio continuou sendo o centro istrativo do país. Sofreu com problemas urbanos, como favelização e violência, além de instabilidade política
Desde o período colonial, havia propostas para transferir a capital para o interior, garantindo maior segurança e desenvolvimento nacional. A Constituição de 1891 previa essa mudança, mas não foi implementada de imediato
O presidente Juscelino Kubitschek (JK) lançou o Plano de Metas (1956-1961), incluindo a construção de Brasília para integrar e desenvolver o interior do país. A ideia era reduzir a influência política do Rio e descentralizar o poder
Sob o planejamento de Lúcio Costa e Oscar Niemeyer, a cidade foi construída em tempo recorde, entre 1956 e 1960. Tornou-se um símbolo de modernidade e crescimento do Brasil
Em 21 de abril de 1960, Brasília foi oficialmente inaugurada e o governo federal foi transferido do Rio. O Rio de Janeiro deixou de ser Distrito Federal e virou o estado da Guanabara
A cidade perdeu poder político, mas continuou sendo um polo cultural e econômico. Sofreu com um processo de esvaziamento istrativo e aumento da desigualdade social.
A capital foi para Brasília para descentralizar o poder, reduzir a influência política do Rio e promover a ocupação do interior do país. Brasília oferece maior segurança estratégica, pois fica longe do litoral e de possíveis ataques. A mudança também atendia à Constituição de 1891, que já previa uma nova capital no Planalto Central
Brasília trouxe um planejamento urbano moderno, facilitou a istração do país e impulsionou o desenvolvimento do Centro-Oeste. A nova capital também ajudou a integrar diferentes regiões do Brasil, promovendo crescimento econômico e infraestrutura em áreas antes pouco exploradas