Um estudo da Universidade de Juntendo, no Japão, aponta que o exercício físico previne a pressão alta induzida pelo estresse, por meio da restauração e do ativador do transdutor de sinal da amígdala, o Stat3
Reprodução UnsplashStat3 é uma proteína importante para a funcionamento normal da amígdala, que é uma estrutura do cérebro em formato de amêndoa, responsável por regular as emoções, como o medo, a raiva e a ansiedade
Pexels.com/DivulgaçãoQuando exposta ao estresse prolongado, a amígdala provoca um aumento na pressão arterial, aumentando o risco de doenças cardíacas
Mockup Graphics/Unsplash'Na amígdala, o gene Stat3 está envolvido na regulação da pressão arterial e possivelmente desempenha um papel na elevação da hipertensão em resposta ao estresse crônico', explica Hidefumi Waki, um dos professores responsáveis pela pesquisa, em declaração. 'Ele também pode estar envolvido na melhora do estresse por exercício voluntário'
FreepikPara o estudo, ratos foram expostos a estresse crônico por três semanas, com um grupo praticando uma corrida voluntária em uma roda. Após o período, os cientistas analisaram os ratos e foi constatado que o estresse levou ao aumento acentuado na pressão arterial e uma diminuição do gene Stat3 na amígdala
Reprodução/FreepikA pressão arterial das cobaias que praticaram o exercício diariamente estava normal e os níveis de Stat3 foram recuperados. Outros experimentos revelaram que o bloqueio de Stat3 na amígdala, sem que houvesse o estresse, resultou no aumento da pressão arterial
Reprodução FreepikDe acordo com Waki, a melhora da dinâmica cardiovascular após o exercício é atribuída ao resgate da expressão Stat3, provavelmente por conta dos mecanismos de neuroproteção e anti-inflamação. Até então, a relação entre o mecanismo cerebral, exercício físico e o combate da pressão alta era desconhecido
Reprodução/FreepikMesmo a atividade física já sendo recomendada para a melhora da saúde cardíaca, o estudo aponta que ele também serve como terapia para hipertensão induzida por estresse e condições relacionadas, como a ansiedade
Reprodução/FreepikOs cientistas alertam que mais estudos são necessários para confirmar a descoberta em humanos
Bruno Nascimento/Unsplash*Estagiário sob a supervisão de Pedro Grigori