VATICANO

Os 10 cardeais favoritos para ser o novo papa


Conclave para definir sucessor de Francisco começa em 7 de maio

Por Paloma Oliveto, Aline Gouveia
AFP

Expectativa

'Há grande especulação sobre quem, dentre os cardeais, poderá ser o próximo papa', diz a medievalista Rebecca Rist, professora da Universidade de Reading

AFP

Conclave

'Mas existe um ditado tradicional dizendo que 'Aquele que entra no conclave como papa, sai como cardeal'', acrescenta a especialista

(VATICAN MEDIA Divisione Foto)

Lista

Dos 252 elegíveis, cerca de 10 nomes aparecem com mais frequência nas listas dos vaticanistas. Veja a seguir:

Gabriel BOUYS / AFP

Pietro Parolin (Itália), 70 anos

Diplomata experiente, serviu como secretário de Estado — o número dois do Vaticano — durante quase todo o pontificado de Francisco e é uma figura proeminente no cenário internacional

AFP

Luis Antonio Tagle (Filipinas), 67 anos

Assim como o papa argentino, ele está na vanguarda da defesa dos pobres e migrantes, a ponto de ganhar o apelido de 'Francisco asiático'. Estava entre os papáveis de 2013

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Fridolin Ambongo (República Democrática do Congo), 65 anos

Lutou pela paz em sua terra natal. Ele se juntou aos protestos contra a autorização do papa Francisco para abençoar casais homoafetivos

AFP

Peter Turkson (Gana), 76 anos

É frequentemente considerado o favorito para se tornar o primeiro papa negro da Igreja. Apesar de ser contra a bênção de casais homoafetivos, é contra a criminalização da comunidade gay

Filippo MONTEFORTE / AFP

Péter Erdö (Hungria), 72 anos

É apreciado por seus conhecimentos teológicos e sua abertura a outras religiões. Ele em opiniões conservadoras sobre casais divorciados e recasados, assim como sobre casais homoafetivos

Handout / VATICAN MEDIA / AFP

Pierbattista Pizzaballa (Itália), 60 anos

Grande conhecedor do Oriente Médio, esse franciscano e teólogo italiano fala hebraico e inglês e chegou a Jerusalém em 1999. Os apelos pela paz o colocaram em evidência

AFP

Jean-Marc Aveline (França), 66 anos

Em 2013, tornou-se bispo auxiliar de Marselha, onde defende o diálogo interreligioso e a defesa dos migrantes. Ele foi eleito presidente da Conferência Episcopal sa

AFP

Michael Czerny (Canadá), 78 anos

Por dez anos, até 2002, atuou como secretário da Secretaria de Justiça Social da Cúria Geral dos Jesuítas, em Roma. Foi nomeado pelo papa Francisco, de quem era muito próximo

Divulgação/Vaticano

Mario Grech (Malta), 68 anos

Desempenhou um papel fundamental durante o sínodo sobre o futuro da Igreja. Ele era o secretário-geral da assembleia de bispos, que deliberava sobre questões como o lugar das mulheres e dos divorciados

Tiziana FABI / AFP

Matteo Maria Zuppi (Itália), 69 anos

Diplomata discreto e experiente, ele conduz missões de mediação política no exterior há mais de 30 anos. Ele serviu como mediador em Moçambique e como enviado especial do papa Francisco na Ucrânia

Divulgação/Vaticano

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