Francisco de Assis Pereira, nascido em 1971, ficou conhecido como 'Maníaco do Parque' após ser acusado de matar várias mulheres em São Paulo. O nome 'Maníaco do Parque' surgiu porque os crimes aconteceram no Parque do Estado, na zona sul de São Paulo, hoje conhecido como Parque Estadual Fontes do Ipiranga.
Foto: Milton Michida/EstadãoFrancisco era motoboy e se apresentava como modelo ou caça-talentos para atrair mulheres jovens. Ele abordava as vítimas com a promessa de sessões de fotos para uma suposta carreira de modelo, atraindo principalmente mulheres em busca de oportunidades.
ELIAS EBERHARDT/CORREIO DO POVOAs mulheres eram, em sua maioria, jovens, magras e de cabelos longos. O criminoso seguia um padrão específico em suas escolhas. O Parque do Estado era o cenário escolhido por Francisco. Ele convencia as vítimas a acompanhá-lo até lá sob o pretexto de tirar fotos
ELIAS EBERHARDT/CORREIO DO POVO/AEEle estuprava e estrangulava as mulheres. Algumas foram encontradas com sinais de tortura e violência extrema. A polícia começou a ligar os casos após encontrar corpos em pontos próximos dentro do parque, com características semelhantes.
Foto: Estadão ConteúdoCom base em relatos de sobreviventes, a polícia elaborou um retrato falado que ajudou a identificar o criminoso. Francisco foi preso em 4 de agosto de 1998, na casa de um amigo, em Itaqui, no Rio Grande do Sul, após ser reconhecido.
Reprodução/redes sociaisAo ser preso, ele confessou 9 assassinatos, mas acabou sendo responsabilizado por pelo menos 11 homicídios e uma série de estupros. Durante os interrogatórios, ele demonstrou frieza e chegou a dar detalhes dos crimes. Na época, suas falas chamaram atenção por contradições e mudanças.
ReproduçãoPerícias apontaram que Francisco era portador de transtornos de personalidade, com traços de psicopatia e narcisismo. Ele foi condenado a mais de 260 anos de prisão por homicídio, estupro e ocultação de cadáver.
Reprodução/redes sociaisFrancisco cumpre pena na Penitenciária de Taubaté (SP). Ele já tentou pedir progressão de pena, mas os pedidos foram negados. Pela lei de Execução Penal, ele poderá ser solto em agosto de 2028, ao completar 30 anos de reclusão e limite máximo de cumprimento de pena na época da condenação.
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