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Risco permanente de terremotos: veja as estratégias do Japão para se proteger dos tremores


O Japão vem emitindo alertas de um 'megaterremoto' de magnitude 9 na escala Richter que poderia provocar tsunamis, derrubar centenas de edifícios e ocasionar a morte de cerca de 300 mil pessoas

Por Flipar
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“A possibilidade de ocorrência de um grande terremoto é maior do que o normal, mas isso não indica que um grande terremoto ocorrerá com certeza”, declarou a Agência Meteorológica do Japão (JMA).

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Em agosto de 2024 um primeiro alerta desse tipo foi emitido pelas autoridades japonesas desde a implementação de um novo sistema, criado em resposta ao devastador terremoto de 2011, que resultou no acidente nuclear em Fukushima.

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Situado na interseção de várias placas tectônicas, o Japão é um dos países mais ativos do mundo em termos de atividade sísmica, registrando cerca de 1.500 terremotos por ano, a maioria de baixa magnitude.

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Apesar disso, mesmo os tremores mais fortes geralmente causam poucos danos no país, graças às rigorosas normas de construção antissísmica adotadas há décadas.

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Outro fator que ajuda e diminuir os impactos é a educação da população recebe sobre como agir em casos como esse.

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O governo japonês estimou que há uma probabilidade de 70% de um megaterremoto ocorrer dentro dos próximos 30 anos.

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Segundo especialistas, esse evento poderia impactar uma grande extensão da costa japonesa no Pacífico e ameaçar cerca de 300 mil pessoas.

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Em 01/01/24, um terremoto na região de Ishikawa, no centro da ilha de Honshu, resultou na morte de mais de 300 pessoas.

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O terremoto mais forte já registrado no Japão ocorreu em 11 de março de 2011, com uma magnitude de 9, seguido por um tsunami que devastou o nordeste do país.

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Estimativas apontam que cerca de 20 mil pessoas morreram ou desapareceram na tragédia, que ainda resultou no acidente nuclear na usina de Fukushima.

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Código de Construção: O Japão possui um dos códigos de construção mais rigorosos do mundo, exigindo que edifícios sejam projetados para resistir a tremores de terra intensos.

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Sistemas de Alerta Antecipado: Uma rede de sensores sísmicos permite detectar terremotos e emitir alertas com antecedência, dando tempo para as pessoas se protegerem.

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Estruturas Flexíveis: Muitos edifícios no Japão são construídos com materiais e técnicas que permitem que as estruturas se movimentem durante um terremoto, reduzindo o risco de colapso.

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Simulações e Treinamentos: A população japonesa participa regularmente de simulações de terremotos, aprendendo como agir em caso de emergência.

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Planos de Evacuação: Cidades e comunidades possuem planos detalhados de evacuação, indicando as rotas mais seguras para áreas elevadas e abrigos.

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Kits de Emergência: Famílias japonesas são incentivadas a ter kits de emergência em casa, com alimentos não perecíveis, água, rádio, lanterna e outros itens essenciais.

reprodução/coisas do japão

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