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Milton Cunha brinca sobre aguentar calor do Rio: 'Cachê elevado refresca'


Irreverente e popular, o ex-carnavalesco e comentarista Milton Cunha deu uma resposta inusitada a uma de suas seguidoras no X. Ao ser questionado como ele consegue fugir do calor ao utilizar seus ternos extravagantes, o apresentador respondeu que 'Cachê elevado refresca'

Por Flipar

'Receber cachê elevado refresca a percepção! Você não se liga na energia térmica, mas sim no tilintar das moedas de ouro caindo no pix', respondeu Milton ao perfil.

Instagram @miltoncunhaoficial

'Vibramos com as entradas, pois as saídas são o suor dos fracos. Nossas glândulas sudoríparas estão sempre nas carteiras de investimentos! Te amo!', concluiu o cenógrafo e professor universitário', acrescentou à usuária do X.

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Recentemente, Milton Cunha comandou um programa chamado de “Rolé do Milton, babado em alto-mar”. Com dois episódios, a atração mostrou curiosidades e histórias inusitadas de cruzeiros.

Divulgação/TV Globo

O ex-carnavalesco, que faz vídeos com reflexões sobre a vida nas redes sociais, também participa do programa 'Sem Censura', apresentado por Cissa Guimarães, da TV Brasil, canal público mantido pela EBC - Empresa Brasil de Comunicação.

Instagram @miltoncunhaoficial

Conhecido por seu carisma e bom humor, Milton Reis da Cunha Júnior nasceu em Belém, no dia 19 de março de 1962. Além de carnavalesco, é cenógrafo, psicólogo, professor universitário e comentarista sobre o carnaval brasileiro.

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Ele atuou como comentarista na Globo, TVE, CNT e Band, seja cobrindo os desfiles das escolas de samba ou trabalhando na cenografia para cantores em diversos shows mundo afora.

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Possui mestrado e doutorado em Letras (Ciência da Literatura) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, além de dois pós-doutorados, também pela UFRJ.

Reprodução twitter @MiltonCunha

Mal compreendido por sua família devido à orientação, Milton sofreu preconceito quando jovem. Aos 19 anos, se mudou do Pará para o Rio de Janeiro, em 1982, e concretizou o seu sonho de liberdade, com muita coragem e superação, visando estudar.

Reprodução twitter @MiltonCunha

'Meus dois irmãos mais velhos, héteros, iam pro jogo de futebol com meu pai. O mais novo não era assumido, ao contrário de mim, que sempre fui para a porrada, com pé na porta. Por isso apanhei muito, era castigo físico todo dia', disse ao portal Uol.

Reprodução de Facebook

'Minha mãe ficou me ligando seis anos depois pra falar: 'Eu te perdoo'. 'Louca, quem não te perdoa sou eu! Não espero seu perdão!'. completou o carnavalesco e comentarista, que nunca mais veria os pais.

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Uma vez na cidade do Rio, o talento artístico de Milton começou a ser reconhecido. Seu primeiro mecenas foi o empresário da noite Chico Recarey, dono de famosas boates da cidade à época. Ele formou-se também em Psicologia.

Reprodução de facebook Tantos Carnavais

Dez anos depois, incentivado pelo presidente de honra da escola de samba Beija-Flor de Nilópolis, Anísio Abraão David, Milton Cunha se tornaria carnavalesco e se encantaria pela folia carioca.

Reprodução twitter @MiltonCunha

Iniciou sua carreira de carnavalesco na Beija-Flor, no lugar de Joãosinho Trinta. Assim, sua estreia o colocou entre os cinco melhores do carnaval do Rio. Em 1994, fez um enredo sobre Margaret Ursula Mee, uma artista botânica inglesa que se especializou em plantas da Amazônia brasileira.

Reprodução twitter @MiltonCunha

Na escola de Nilópolis, Milton ficou de 1994 a 1997. Em 1995, desenvolveu um enredo sobre Balduína de Oliveira Sayão, mais conhecida como Bidu Sayão, uma célebre intérprete lírica brasileira.

Instagram @cidadedosamba

Depois ou pela União da Ilha, Leandro de Itaquera, de São Paulo, Unidos da Tijuca e em seguida foi para a São Clemente, onde ficou por dois anos, tendo inclusive estreado no Grupo A (atual Série Ouro).

Divulgação

Em 2006, foi carnavalesco da Viradouro e, no ano seguinte, assumiu a Porto da Pedra. Dois anos depois, se afastou, mas foi convidado para participar da comissão de carnaval da São Clemente. No ano de 2009, esteve mais uma vez na Viradouro e logo depois na Cubango.

Divulgação

A partir de 2007, iniciou sua carreira internacional trabalhando no Brazilian Ball do Canadá, Toronto, onde ficou até setembro de 2012. Em 2010, tornou-se o carnavalesco da primeira agremiação de San Luis: a Sierras del Carnaval, realizando os desfiles de 2010 a 2013.

Flickr Hugo Lira / Secec

Milton também realizou trabalhos relacionados ao carnaval em Estocolmo, Londres e Johanesburgo. Trabalhou como cenógrafo de Shows em Angola e Brasil, para artistas como Luan Santana e Ney Matogrosso.

Reprodução twitter @MiltonCunha

É o diretor artístico dos espetáculos da Cidade do Samba, onde está desde 2007. É uma figurinha carimbada nas transmissões e eventos da Liesa. Entre eles, estão sorteio da ordem dos desfiles, ensaios técnicos na Sapucaí e mini desfiles na Cidade do Samba.

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Na TV, integrou o programa 'Primeiro Time', na extinta TVE Brasil, entre 1999 e 2001. Desde 2002, integrou as transmissões de vários desfiles do o e campeãs, para a CNT e Band, e também como comentarista do Festival Folclórico de Parintins.

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Depois, Milton retornou à Viradouro, pelo qual faria a pesquisa do enredo de 2014. Em fevereiro de 2015, lançou pela Editora Senac/São Paulo o livro 'Carnaval é Cultura, Poética e Técnica no fazer Escola de Samba'.

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Discreto ao divulgar sua vida pessoal, Milton Cunha foi casado desde meados de 2009 com o professor de Educação Física Eduardo Costa. Atualmente, namora o corretor de imóveis Vitor Moraes.

Reprodução/GNT

Em maio de 2015, Milton foi escolhido pela nova liga de carnaval 'Associação Samba é Nosso' para ser o diretor cultural da entidade. Ele também integrou a cobertura dos desfiles das escolas de samba de São Paulo na TV Globo.

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No Cantagalo, inaugurou uma biblioteca (projeto 'Favelivros'), que estimula a leitura e novos talentos no mundo das artes. Além disso, ele emprestou sua voz marcante e carismática ao aplicativo de GPS, Waze, e também do metrô do Rio, no carnaval. 

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