O estudo avaliou 48 sistemas previdenciários ao redor do mundo, considerando três critérios principais:
Adequação: analisa o valor dos benefícios recebidos pelos aposentados e o modelo utilizado para calcular esses ganhos;
Sustentabilidade: verifica se o sistema poderá continuar pagando os auxílios no futuro, considerando fatores demográficos e a cobertura oferecida;
Integridade: avalia aspectos como regulação, governança e transparência do sistema previdenciário.
Com base nesses critérios, os países foram classificados em uma escala de A (nota máxima) a E (nota mínima). Veja os melhores do mundo
1. Holanda (84,8 pontos) Lidera o ranking pelo segundo ano consecutivo, destacando-se pela excelência em todos os critérios avaliados.
2. Islândia (83,4 pontos) Apresenta um sistema previdenciário robusto e sustentável, com alta taxa de cobertura.
3. Dinamarca (81,6 pontos) Combina benefícios generosos com uma estrutura financeira sólida e bem regulamentada.
4. Israel (80,2 pontos) Oferece um sistema equilibrado, com boa adequação dos benefícios e políticas eficazes de governança.
5. Cingapura (78,7 pontos) Destaca-se pela sustentabilidade de seu sistema, apoiado por uma economia forte e políticas previdenciárias eficazes.
7. Finlândia (75,9 pontos) Apresenta um sistema equilibrado, com boa adequação dos benefícios e políticas eficazes de governança.
8. Noruega (75,2 pontos) Combina uma forte economia com um sistema previdenciário abrangente e bem istrado.
9. Chile (74,9 pontos) É o país latino-americano mais bem colocado, graças a reformas estruturais e um sistema de capitalização eficiente.
10. Suécia (74,3 pontos) Oferece um sistema de aposentadoria sólido, com alta confiança pública e políticas sustentáveis.
11º – Reino Unido – 71,6 pontos - O sistema britânico combinauma pensão pública básica com planos ocupacionais privados, oferecendo uma cobertura ampla. Recentemente, o país caiu para fora do top 10, indicando a necessidade de reformas para melhorar a sustentabilidade e a adequação dos benefícios.
12º – Suíça – 71,5 pontos - A Suíça possui um sistema de três pilares: uma pensão pública, planos ocupacionais obrigatórios e previdência privada voluntária. Essa estrutura diversificada contribui para a estabilidade e a confiança no sistema previdenciário.
13º – Uruguai – 68,9 pontos - O Uruguai destaca-se pela alta adequação dos benefícios, com uma forte pensão pública e crescente participação em planos privados. No entanto, enfrenta desafios em sustentabilidade devido ao envelhecimento populacional.
14º – Bélgica – 68,6 pontos - O sistema belga combina uma pensão pública generosa com incentivos para a previdência complementar. A governança sólida e a transparência contribuem para a integridade do sistema.
15º – México – 68,5 pontos - O México implementou reformas significativas em seu sistema previdenciário, aumentando as contribuições e promovendo a inclusão. Essas mudanças melhoraram a sustentabilidade e a adequação dos benefícios.
O Brasil ocupa a 33ª posição no ranking, com uma pontuação média de 55,8, recebendo a nota C. O país apresenta desempenho moderado em adequação dos benefícios (20º lugar), mas enfrenta desafios significativos em sustentabilidade (44º lugar) e integridade (39º lugar).
Esses resultados refletem preocupações sobre a capacidade do sistema previdenciário brasileiro de manter os pagamentos futuros, especialmente diante de desafios demográficos e econômicos.