
O homem preso por esfaquear e matar a motorista de aplicativo Ana Rosa Rodolfo de Queiroz depois de tentar ass outras duas mulheres não era pastor e nunca fez parte da igreja. A informação foi desmentida pelo pastor João Batista do Nascimento, líder da igreja Assembleia de Deus Vida e Paz, situada no Jardim do Ingá, em Valparaíso de Goiás.
Segundo João Batista, Antônio Ailton da Silva nunca foi membro da congregação e também não atuava como pastor. “Essa informação é mentira, ele nunca fez parte da membresia da nossa igreja, muito menos como pastor. Eu não conheço e nunca tinha visto ele”, declarou o líder religioso ao Correio.
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O pastor esclareceu ainda que uma das vítimas da dupla tentativa de feminicídio no Recanto das Emas, Maria da Silva Gama, chegou a frequentar a igreja no ado, mas não fazia mais parte da congregação. “Ela havia feito uma visita com o filho, que ainda é membro, mas não fazia mais parte da igreja. Fiquei sabendo que depois eles foram tentar um projeto independente e talvez a partir disso se intitulou pastor”, esclareceu.
Caso
Ana Rosa foi esfaqueada no pescoço enquanto dirigia, após o suspeito, Antônio Ailton da Silva, 43, supostamente tentar roubar sua bolsa. O criminoso era procurado pela polícia por tentar matar a ex-mulher e uma amiga dela na terça (25/2), no Recanto das Emas. Após cometer o crime contra Ana, ele foi perseguido por populares no Sudoeste e preso em flagrante.
Natural de Cristalina (GO) e moradora de Valparaíso, Ana Rosa começou a trabalhar como motorista de aplicativo após perder o emprego em um cargo comissionado. Ela foi candidata a vereadora em 2020 e era descrita por familiares como uma mulher "trabalhadora e corajosa". Ana deixa esposo e dois filhos, de 23 e 14 anos.