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Depois da Rússia 5s526y Lula quer maior aproximação comercial com a China
RELAÇÕES EXTERIORES

Depois da Rússia, Lula quer maior aproximação comercial com a China 1d141u

O Brasil vê na China uma forte oportunidade para diversificar suas relações comerciais e diminuir a dependência dos EUA, que causou insegurança em todo mundo com o anúncio do tarifaço de Trump 4m3u4u

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva inicia nesta segunda-feira (12/5) uma série de compromissos oficiais em Pequim, capital da China, onde a o fim de semana após uma viagem à Rússia. Será a terceira visita de Estado trocada entre o petista e o presidente chinês, Xi Jinping, desde o início do mandato — marcando a aproximação entre os dois países.

O Brasil vê na China uma forte oportunidade para diversificar suas relações comerciais e diminuir a dependência dos Estados Unidos, que causou insegurança em todo mundo com o anúncio do tarifaço pelo presidente Donald Trump. O tema foi central também na última viagem de Lula à Ásia, quando esteve no Japão e no Vietnã, em março deste ano.

O primeiro compromisso do chefe do Executivo ocorre na tarde de segunda, com o encerramento do Seminário Empresarial China-Brasil. O evento será realizado em um hotel da capital chinesa, com cerca de 400 empresários de cada país, além de ministros e autoridades. A ex-presidente da República e atual presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), Dilma Rousseff, também estará presente. Segundo o Itamaraty, uma das prioridades da visita de Lula à China é justamente atrair mais investimentos e explorar as oportunidades de exportação para o mercado chinês, que compete pela liderança com o mercado norte-americano em tamanho.

“A China despontou como um grande importador de produtos brasileiros, e a gente tem um superavit com a China que, obviamente, ninguém vai achar ruim. O que nós queremos é diversificar a nossa relação, nossa pauta exportadora e diversificar os investimentos e as parcerias com a China, procurando atraí-la para esse projeto de neoindustrialização, de capacitação tecnológica e transição energética. Isso nós fazemos com a China e fazemos com outros países”, declarou o secretário de Ásia e Pacífico do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Eduardo Saboia, em conversa com jornalistas.

Apesar de Trump ter suspendido temporariamente a vigência do tarifaço, enquanto negocia com cada país afetado, a crise gerou temor no mundo e uma busca por alternativas. A China, alvo prioritário dos EUA, procura novos  fornecedores para os produtos que importa do país, especialmente os agrícolas, e isso pode se provar uma grande oportunidade para o Brasil.

Atualmente, a China é o maior parceiro comercial do Brasil, com um fluxo de US$ 188,17 bilhões em 2024, aumento de 3,5% em relação ao ano anterior. O superavit para o lado brasileiro foi de US$ 51,1 bilhões, principalmente pela exportação de produtos agrícolas. Questionado sobre o tarifaço ser um dos motivos para o Brasil buscar maior aproximação com a China, Saboia minimizou.

“Acho que o Brasil e China têm uma agenda que é muito mais ampla do que as considerações de uma conjuntura que obviamente preocupa, mas eu acho que o Brasil preza a sua relação com Estados Unidos, e não faz a sua relação com a China algo que se contrapõe ao interesse em manter ótimas relações, que aliás mantemos, com os Estados Unidos”, respondeu o embaixador.

Durante a semana, Lula fez elogios à China em uma entrevista à revista americana The New Yorker. Ele rebateu as críticas sofridas pelo país asiático, dizendo que o ocidente considera a China como inimiga por conta da sua competitividade comercial. “Precisamos  dizer: graças a Deus que temos a China, que, do ponto de vista tecnológico, é muito avançada e pode competir no mundo tecnológico da inteligência artificial, dando-nos uma alternativa nesse debate”, enfatizou o chefe do Executivo.

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Na mesma matéria, ele fez críticas ao tarifaço de Trump. Lula também concedeu entrevista coletiva a um pool de jornalistas chineses, no Palácio do Planalto, na semana anterior à viagem. “Nós precisamos ter um comércio mais justo e mais adequado, sem imposição de um país sobre outros países. O livre comércio é uma coisa que pode ajudar, inclusive, a evitar muitos conflitos que acontecem hoje”, argumentou.

Na terça, Lula participa do Fórum China-Celac, que reúne o país asiático e nações da América Latina e do Caribe. À tarde, terá encontros com o presidente da Comissão Permanente da Assembleia Nacional Popular, Zhao Leji; com o primeiro-ministro da China, Li Qiang; e com Xi Jinping. Com o último,  á cerca de 16 acordos de cooperação, e fará uma declaração conjunta à imprensa. 

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